Ao trabalho?*
* Hoje no Jornal do Centro
1. A detenção do presidente do turismo do Norte, Melchior Moreira, teve um estilhaço mediático que atingiu o presidente da câmara de Viseu. António Almeida Henriques (AAH) afirmou logo a sua disponibilidade para colaborar com os tribunais e assegurou aos viseenses que não deve nem teme.
Não há movimentações da justiça que levem a pensar o contrário e ainda bem que assim é. Contudo, militantes do PSD-Viseu, em declarações a este jornal sob anonimato, já põem em causa a candidatura de AAH ao terceiro e último mandato. O autarca responde-lhes: «eu estou de pedra e cal.»
No PS, João Paulo Rebelo e Rosa Monteiro, que sempre fizeram as suas contas para uma eventual candidatura à câmara de Viseu só em 2025, fazem figas para que não haja nenhuma antecipação de calendário.
E oxalá que sim, oxalá que as nuvens sobre o município de Viseu se dissipem e AAH recupere energia para tratar da nova barragem. Precisamos de uma câmara de Viseu forte capaz de impedir que os boys socialistas da Águas de Portugal ou os capitalistas da Águas do Planalto nos imponham transvases e nos salguem as facturas mensais do precioso líquido.
Os presidentes das câmaras de Mangualde, de Penalva do Castelo e de Nelas inviabilizaram uma solução intermunicipal, com oito municípios, que nos resolvia a todos o problema sem interferências exteriores. Como não é crível que algum deles queira ser no futuro boy da Águas de Portugal, deixo aos três aqui um apelo: regressem às negociações, promovam uma solução nossa, pública, capaz de nos abastecer sem problemas nos próximos cinquenta anos. Ao trabalho?
2. Mal Graça Fonseca, a nova ministra da cultura, desafiou a Gulbenkian a recriar uma “biblioteca móvel adaptada ao século XXI”, logo alguém muito divertido no Facebook lembrou que tal já existe: chama-se internet.
O que não existe é uma biblioteca online e de acesso gratuito a toda a nossa literatura sob domínio público. Cara ministra, ao trabalho?
1. A detenção do presidente do turismo do Norte, Melchior Moreira, teve um estilhaço mediático que atingiu o presidente da câmara de Viseu. António Almeida Henriques (AAH) afirmou logo a sua disponibilidade para colaborar com os tribunais e assegurou aos viseenses que não deve nem teme.
Não há movimentações da justiça que levem a pensar o contrário e ainda bem que assim é. Contudo, militantes do PSD-Viseu, em declarações a este jornal sob anonimato, já põem em causa a candidatura de AAH ao terceiro e último mandato. O autarca responde-lhes: «eu estou de pedra e cal.»
No PS, João Paulo Rebelo e Rosa Monteiro, que sempre fizeram as suas contas para uma eventual candidatura à câmara de Viseu só em 2025, fazem figas para que não haja nenhuma antecipação de calendário.
E oxalá que sim, oxalá que as nuvens sobre o município de Viseu se dissipem e AAH recupere energia para tratar da nova barragem. Precisamos de uma câmara de Viseu forte capaz de impedir que os boys socialistas da Águas de Portugal ou os capitalistas da Águas do Planalto nos imponham transvases e nos salguem as facturas mensais do precioso líquido.
Os presidentes das câmaras de Mangualde, de Penalva do Castelo e de Nelas inviabilizaram uma solução intermunicipal, com oito municípios, que nos resolvia a todos o problema sem interferências exteriores. Como não é crível que algum deles queira ser no futuro boy da Águas de Portugal, deixo aos três aqui um apelo: regressem às negociações, promovam uma solução nossa, pública, capaz de nos abastecer sem problemas nos próximos cinquenta anos. Ao trabalho?
2. Mal Graça Fonseca, a nova ministra da cultura, desafiou a Gulbenkian a recriar uma “biblioteca móvel adaptada ao século XXI”, logo alguém muito divertido no Facebook lembrou que tal já existe: chama-se internet.
O que não existe é uma biblioteca online e de acesso gratuito a toda a nossa literatura sob domínio público. Cara ministra, ao trabalho?
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