A sangria*
* Hoje no Jornal do Centro
1. Nas últimas semanas, tem havido más notícias para as estações dos CTT no distrito. Já encerrou a de Armamar (os serviços mínimos agora fazem-se na Junta de Freguesia) e também a de Penedono (o expediente agora é num café).
Estão também em risco as de Sernancelhe, de Tabuaço, de S. João da Pesqueira e de Oliveira de Frades. Os presidentes da câmara estão a fazer tudo o que podem para evitar o encerramento. Exasperado, o presidente da câmara de Tabuaço, Carlos Carvalho, propõe-se “fazer com que nenhuma entidade privada aceite ficar à frente do serviço.”
Foram as urgências, os tribunais, a CGD, agora são os CTT. A sangria do interior não pára. Os autarcas bem a tentam anular, atrasar, bloquear, sabotar, estancar, reverter, num esforço muitas vezes inglório mas que merece todo o nosso apoio e solidariedade.
Esta saudação a quem luta o melhor que pode e sabe contra o centralismo não se estende ao presidente da câmara de Penedono. Há uns meses, fartou-se de gastar energia num responso ridículo ao Tintol & Traçadinho, a página de brincadeira e bom-humor deste jornal. Agora, perante o encerramento dos correios da sua terra, não se viu nada.
2. No domingo, um apoiante de Haddad que acabara de votar em Faro sentiu necessidade de afirmar à SIC: «eu sou da esquerda, mas não sou ladrão». Claro que não é. Já o mesmo não se pode dizer do lulopetismo que, só no caso Odebrecht, derreteu entre três a quatro mil milhões de euros (!) em subornos em doze (!) países. Esta cleptocracia levou ao resultado desgraçado que se viu.
O Brasil, agora, fica nas mãos de Jair Bolsonaro que, como é costume nos populistas, vai tentar controlar os tribunais e os media. O que se vai passar com os tribunais é uma incógnita, mas os media têm boas condições para resistir: têm bom jornalismo e têm leitores e anunciantes suficientes para poderem sobreviver aos ataques do poder.
1. Nas últimas semanas, tem havido más notícias para as estações dos CTT no distrito. Já encerrou a de Armamar (os serviços mínimos agora fazem-se na Junta de Freguesia) e também a de Penedono (o expediente agora é num café).
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Estão também em risco as de Sernancelhe, de Tabuaço, de S. João da Pesqueira e de Oliveira de Frades. Os presidentes da câmara estão a fazer tudo o que podem para evitar o encerramento. Exasperado, o presidente da câmara de Tabuaço, Carlos Carvalho, propõe-se “fazer com que nenhuma entidade privada aceite ficar à frente do serviço.”
Foram as urgências, os tribunais, a CGD, agora são os CTT. A sangria do interior não pára. Os autarcas bem a tentam anular, atrasar, bloquear, sabotar, estancar, reverter, num esforço muitas vezes inglório mas que merece todo o nosso apoio e solidariedade.
Esta saudação a quem luta o melhor que pode e sabe contra o centralismo não se estende ao presidente da câmara de Penedono. Há uns meses, fartou-se de gastar energia num responso ridículo ao Tintol & Traçadinho, a página de brincadeira e bom-humor deste jornal. Agora, perante o encerramento dos correios da sua terra, não se viu nada.
2. No domingo, um apoiante de Haddad que acabara de votar em Faro sentiu necessidade de afirmar à SIC: «eu sou da esquerda, mas não sou ladrão». Claro que não é. Já o mesmo não se pode dizer do lulopetismo que, só no caso Odebrecht, derreteu entre três a quatro mil milhões de euros (!) em subornos em doze (!) países. Esta cleptocracia levou ao resultado desgraçado que se viu.
O Brasil, agora, fica nas mãos de Jair Bolsonaro que, como é costume nos populistas, vai tentar controlar os tribunais e os media. O que se vai passar com os tribunais é uma incógnita, mas os media têm boas condições para resistir: têm bom jornalismo e têm leitores e anunciantes suficientes para poderem sobreviver aos ataques do poder.
MEMÓRIA - Exemplo de um pouco, um pouco, da realidade brasileira
ResponderEliminarTítulo: Mercado de transferências de deputados começa na quarta-feira
03 Março 2018 — DN on line
João Almeida Moreira em S. Paulo
https://www.dn.pt/mundo/interior/mercado-de-transferencias-de-deputados-comeca-na-quarta-feira-9158048.html
Conclusão: "Ideologia? É tudo dinheiro".
Esta cleptocracia levou ao resultado desgraçado que se viu.
Gritaram os revoltados!