Dito no Jornal do Centro em 2024
[6’Janeiro]
Camões foi tudo o que os wokes odeiam: branco, heterossexual, derriçou com escravas, andou pelas colónias à espadeirada.
Ele é os vistos gold para oligarcas de todas as latitudes; ele é a importação de mão-de-obra migrante às máfias; ele é, acima de tudo, a captura sistemática dos dinheiros da “Europa”.
Quando é que Carlos Guimarães Pinto, de longe o melhor deputado do parlamento, retoma a liderança da IL?
Quem mais vai sofrer são as mulheres, atacadas pela nova religião woke (que até já põe calmeirões “trans” a derrotá-las no desporto feminino) e atacadas pelos antigos fundamentalismos religiosos (que nunca desistem de lhes querer controlar o corpo e impedir as interrupções voluntárias de gravidez).
O governo “decidiu” um aeroporto novo, uma terceira ponte sobre o Tejo, obras no actual aeroporto e mais umas ligações para o TGV. Desde que seja em Lisboa, a obra pública já é de novo “fashion”.
O “activismo” verde por fora e vermelho por dentro dos “climáximos” tem irritado muito as pessoas e contribuiu para o recuo do voto ecológico por essa Europa fora.
O “militante” de camisa de xadrez de há quarenta anos deu lugar ao “activista” tatuado de hoje que põe sempre um adjectivo qualquer à frente do seu produto artístico. Agora é sempre qualquer coisa “queer”, ou “feminista”, ou “verde”, ou o diabo a quatro. Um bocejo.
Quando fundaram as suas empresas, os agora giga-milionários de Silicon Valley vestiam “casual”, cultivavam a imagem de gajos porreiros, prafrentex. Com isso, conseguiram que o seu rentismo monopolista tivesse passado entre os pingos da chuva.
Luís Montenegro tem seguido à letra o conselho que Álvaro de Pais deu ao Mestre de Avis em 1384: «dai aquilo que vosso não é e prometei o que não tendes».
Mal aconteceu a desgraçada morte de Odair Moniz, logo os populistas do Chega e do Bloco de Esquerda avançaram para a frente das câmaras de televisão a deitar gasolina para o fogo.
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A primeira leitura dos Olhos de Gato deste anos resultou nestes 15900 caracteres, depois emagrecidos para 2000:
6Jan
Camões foi tudo o que os wokes odeiam: branco, heterossexual, derriçou com escravas, andou pelas colónias à espadeirada. Vai levar porrada.
13Jan
Não pensemos para já nas próximas eleições, muito menos nos ex-jotinhas que agora mandam nos partidos e vão fazer as listas dos próximos deputados.
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Continuemos a pensar em “Dias perfeitos” enquanto lemos este poema escrito em Alcácer do Sal, em 1218, por Abdalá Ibne Uázir:
Não desesperes de chegar a califa
pois Ibne Amr foi nomeado inspector das alfândegas.
Desgraçada época em que se fazem coisas como esta
colocar altos cargos nas mãos de um limpador de esgotos…
19Jan
O costume: quando cai um governo, Portugal caracola meio ano.
Não foi por acaso que os ditos “países frugais” da UE impuseram prazos tão apertados para a execução do PRR.
26Jan
Não é mau para a região ficar dependente dos tarifários futuros decretados pelos boys da Águas do Douro e Paiva?
16Fev
Em Lisboa, António “Maquiavel” Costa passou os dois últimos anos a imitar François Mitterrand, o grande adubador da extrema-direita francesa e do clã Le Pen.
Os bancos estão a bater recordes de lucros. Passada que está a tempestade, é mais do que tempo para os banqueiros:
(i) passarem a remunerar decentemente os depósitos e os seus trabalhadores;
(ii) acabarem ou, pelo menos, reduzirem as alcavalas e despesas de manutenção com que “parasitam” as contas dos clientes.
23Fev
É muito importante as democracias liberais ficarem livres o mais depressa possível das chantagens dos petroestados, muitos deles dirigidos por canalhas misóginos.
Finalmente, a “Europa” percebe que não pode nem deve dormir descansada à sombra do guarda-chuva militar norte-americano e precisa de desenvolver, também ela, músculo militar. Este processo está a ser mais lento do que devia, mas está a avançar.
1Mar
“drenagem atípica de rendas exógenas”: ele é os vistos gold para oligarcas de todas as latitudes; ele é a importação de mão-de-obra migrante às máfias; ele é, acima de tudo, a captura sistemática dos dinheiros da “Europa”.
Senhoras e senhores candidatos: a vossa conversa sobre “governabilidade” não aquenta nem arrefenta. Só serve para encher chouriços nas charcutarias televisivas.
8Mar
Costa não foi autoritário, muito pelo contrário; cometeu foi o erro de meter todos os seus potenciais sucessores no governo; resultado: intriguice entre rivais, fugas de informação, casos e casinhos, governantes a caírem como tordos; para além disso, o primeiro-ministro ainda estava em Lisboa mas a sua cabeça parecia já estar num cargo em Bruxelas.
o candidato a primeiro-ministro Pedro Nuno Santos não foi capaz de dizer “não é não!” ao populismo de esquerda; foi já em plena campanha que, finalmente, percebeu que tinha que falar para o centro e assumir a herança das contas certas de António Costa.
15Mar
IL — a ideia liberal pegou; mesmo com um líder sem carisma, o partido manteve posições; quando é que Carlos Guimarães Pinto, de longe o melhor deputado do parlamento, retoma a liderança da IL?
BE — em 28 de Maio de 2023, no dia em que pegou nas rédeas do partido, Mariana Mortágua chegou-se aos microfones, pôs a voz em alvo, e bradou: “ainda não viram nada!”; continua a não se ver nada.
PCP — dezassete deputados em 2015, doze em 2019, seis em 2022, quatro agora; quatro deputados putinistas.
29Mar
Em matéria de dinheiros públicos, os governos de António Costa foram capazes do melhor (a descida da dívida pública) e foram capazes do pior (os 400 milhões de euros enterrados na Efacec).
5Abril
E a verdade é que os libertários hedonistas do Maio de 1968 — cujos valores se espalharam no mundo e criaram a globalização — estão mesmo a sair de cena. Foram longevos, mas agora a ceifeira não pára.
Os seus valores de liberdade e de “carpe diem” estão a ser substituídos pelo policiamento da linguagem, pela angústia ecológica e higienista, pelo controlo dos costumes e das artes (obrigadas a quotas pelos vários crivos identitários) e pela perda de privacidade (operada pelos estados e as grandes empresas tecnológicas).
O que está a vir aí, cada vez com mais força, é a censura do ofendidismo (“o-que-dizes-ofende-me-portanto-cala-te!”), a intolerância, o puritanismo.
Como sempre, quem mais vai sofrer com esta rarefação da liberdade são as mulheres, atacadas pela nova religião woke (que até já põe calmeirões “trans” a derrotá-las no desporto feminino) e atacadas pelos antigos fundamentalismos religiosos (que nunca desistem de lhes querer controlar o corpo e impedir as interrupções voluntárias de gravidez).
12Abril
A Feira que já foi de S. Mateus sempre teve bons superávites; o que mudou nos últimos anos para ter deixado de os ter?
19Abril
Como é possível Viseu não ter um bom mercado de frescos? Como é possível o município ter fechado o que tinha, que era mau, sem ter nenhum plano nem nenhum calendário para um novo que seja bom?
3Maio
Marcelo Rebelo de Sousa, ao mesmo tempo que desperfilhava o dr. Nuno Rebelo, decidiu perfilhar um dos dogmas centrais da religião woke, o que determina que todos os males passados, presentes e futuros do mundo são culpa do homem branco, dos filhos do homem branco e dos filhos dos filhos do homem branco.
Deixo aqui um conselho a Pedro Nuno Santos: não se meta neste atoleiro das “reparações coloniais”, não condene a esquerda democrática à irrelevância política.
10Maio
Se, para tudo e um par de botas, um miúdo é habituado a recorrer a uma autoridade (parental ou professoral ou outra), quando crescer ele vai delegar a sua vontade num político autoritário.
Para bem da nossa democracia e, acima de tudo, para bem das nossas crianças, deixemos que elas brinquem muito e que brinquem em liberdade.
24Maio
Os choupos, esses eucaliptos urbanos que infestam os nossos bairros, ainda não largaram todo o algodão que há-de invadir as casas e embranquecer os relvados.
O governo “decidiu” um aeroporto novo, uma terceira ponte sobre o Tejo, obras no actual aeroporto e mais umas ligações para o TGV.
Desde que seja em Lisboa, a obra pública já é de novo “fashion”. Ninguém pergunta quanto custa. Todos os partidos batem palmas. Até José “Prescrito” Sócrates palmas bate.
31Maio
Em regra, agora, os ditos “fazedores de opinião” já só escrevem a dizer bem da sua tribo e a dizer mal das tribos adversárias, são “heróis” na bolha da sua tribo e “vilões” nas bolhas das tribos inimigas.
14Jun
O “activismo” verde por fora e vermelho por dentro dos “climáximos” tem irritado muito as pessoas e, nas eleições de domingo, contribuiu para o recuo do voto ecológico por essa Europa fora.
Em Portugal não é menor a embirração com esse radicalismo imbecil, mas tudo indicava que íamos continuar com um eurodeputado verde. Em 2019, elegemos um do PAN, desta vez era expectável a eleição de Francisco Paupério, do Livre.
Francisco ganhou as primárias abertas do seu partido de uma forma limpa, teve uma participação nos debates televisivos empática e competente, mas não era o preferido de Rui Tavares. Que tinha uma preferida. Que, por isso, amuou. Que, por isso, deixou o candidato do Livre sozinho em campanha. Que, por isso, desperdiçou uma oportunidade de fazer crescer o seu partido. Que, por isso, deu um monumental tiro no pé. Que, por isso, incorreu num falhanço moral que fica para memória futura.
28Jun
Apesar de tudo, durante o negrume inquisitorial e salazarento, a bufaria era uma actividade envergonhada, não assumida.
Agora, chegados ao século XXI, há uma nova espécie de criaturas: os bufos gabarolas que alardeiam as suas perseguições e os seus cancelamentos. Estes chibos — em regra ou muito wokes ou muito fachos — acham-se merecedores de medalhas de bom comportamento. É que, nas lutas identitárias, a denúncia dá status, quer a denúncia activa (alvejar alguém da tribo inimiga), quer a passiva (ser flagelado pela tribo inimiga).
Uma coisa não mudou: então e agora, a bufaria era, e é, feita por gente cheia de boa consciência.
5Jul
Melhor destes oito anos:
(i) mesmo no lugar com mais poder do nosso regime, António Costa nunca foi autoritário, respeitou sempre a liberdade, aguentou estoicamente a pancada da oposição, dos media e das redes sociais;
(ii) finalmente, tivemos governos de contas certas, com superávites em 2019 e 2023, e consequente diminuição da dívida pública; inédito na terceira república.
Pior destes oito anos:
(i) Degradação dos serviços públicos (generalizada, especialmente sensível no SNS) e centralismo extremo (o núcleo duro do poder costista migrou da câmara de Lisboa para o governo, mas manteve o “chip” alfacinha);
(ii) Não recondução de Joana Marques Vidal: em 2018, António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa substituíram uma boa Procuradora-Geral da República por... Lucília Gago (queriam uma PGR acomodatícia, saiu-lhes um bumerangue incompetente);
(iii) António Costa, sempre que pôde, deu gás a André Ventura, para, com essa manobra, retirar oxigénio político e mediático ao PSD. Isto é, o ex-primeiro-ministro imitou o que François Mitterrand fez a Le Pen, em França, há umas décadas. Este maquiavelismo socialista deu mau resultado em terras gaulesas. Por cá, para já, deu 50 deputados ao Chega.
19Jul
De qualquer forma, as consequências do brexit, os perigos da pandemia e do expansionismo russo acabaram por colocar a UE ainda mais no coração dos europeus. É por isso que os partidos soberanistas — quer os de esquerda, quer os de direita — não têm mostrado coragem para propor mais “exits”.
26Jul
Amainada a turbulência que se seguiu ao 25 de Abril de 1974, muita da energia que tinha investido na “revolução” transferiu-se da política para a militância sociocultural (era assim que então se dizia), contribuindo para o predomínio das esquerdas na cultura portuguesa.
Isto é, pedindo ajuda a Walter Benjamim: depois do horrível xarope da “estetização da política que o fascismo pratica[va]”, passámos a engolir o xarope pouco melhor da “politização das artes”.
Grosso modo, para aquela malta, o político precede e determina sempre o estético. Quase tudo era mais “socio” do que “cultural”, quase tudo era chato, quase tudo era um atraso de vida.
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Ora, nestes dias que vivemos de polarização identitária e de guerras culturais, o “militante” de camisa de xadrez de há quarenta anos deu lugar ao “activista” tatuado de hoje que põe sempre um adjectivo qualquer à frente do seu produto artístico. Agora é sempre qualquer coisa “queer”, ou “feminista”, ou “verde”, ou o diabo a quatro. Um bocejo grávido de “virtude” e de “causas” e de “lutas”.
E o nosso jornalismo cultural parece conformado com este estado de coisas.
2Ago
Sem surpresa, a Rússia, a China, a Síria, a Nicarágua e a Coreia do Norte apressaram-se logo a dar os parabéns a Nicolás Maduro pela sua “vitória”. São as cinco “democracias” mais adoradas pelo nosso PCP, que também fez um comunicado a saudar a “vitória” de Maduro.
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Como explica Timothy Snyder, em “O caminho para o fim da liberdade”, as democracias morrem quando as pessoas deixam de acreditar que o voto serve para alguma coisa.
É que “a democracia produz um sentido de tempo, uma expectativa de futuro que acalma o presente”. Quando as eleições são livres e justas, os eleitores sabem que, se se equivocarem no seu voto, nas eleições seguintes corrigem o erro. Deste modo, a democracia “transforma a falibilidade humana em previsibilidade política e ajuda-nos a experienciar o tempo como movimento para a frente, para um futuro sobre o qual temos alguma influência.”
Ora, quando as eleições são roubadas, como foram no domingo na Venezuela, morre a esperança no futuro.
9Ago
Quando fundaram as suas empresas, os agora giga-milionários de Silicon Valley vestiam “casual”, cultivavam a imagem de gajos porreiros, prafrentex. Com isso, conseguiram que o seu rentismo monopolista tivesse passado entre os pingos da chuva.
Aquelas criaturas não são “cool”. São implacáveis. Têm demasiado poder. Fogem aos impostos. Têm que ser postas na ordem.
6Set
Luís Montenegro tem seguido à letra o conselho que Álvaro de Pais deu ao Mestre de Avis em 1384: «dai aquilo que vosso não é e prometei o que não tendes».
É verdade que o primeiro-ministro já não tem de temer Castela, mas não é menos verdade que já derreteu o pecúlio que herdou do anterior governo e agora está a prometer o que não tem.
20Set
Hannah Arendt, em “Eichmann em Jerusalém — Uma Reportagem Sobre a Banalidade do Mal”, explica-nos este cataclismo: o mal que Trump representa está a “assolar o mundo inteiro”, está a “invadir tudo” porque se espalha “como um fungo”.
27Set
Apesar de todas as provas apresentadas pela oposição venezuelana, três eurodeputados socialistas votaram contra o reconhecimento de Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela. Isto é, três eleitos pelo partido de Mário Soares decidiram deixar feliz um ditador patético chamado Nicolás Maduro.
Foram eles a “bloquista” Marta Temido, a “ex-futura-líder” Ana Catarina Mendes e o “jotinha” Bruno Gonçalves. Fica registado.
4Out
Até ser criado o Estado, os humanos viviam em “Warre”, em guerra total, todos contra todos. Para evitar este pesadelo que foi a vida dos humanos durante dezenas de milhares de anos, precisamos de (i) um Estado forte capaz de “conter a violência, impor as leis e fornecer os serviços públicos” e, ao mesmo tempo, de (ii) “uma sociedade forte capaz de acorrentar o Estado forte”.
A nossa liberdade depende deste “estreito corredor” entre o (i) e o (ii), entre “o medo e a repressão forjados pelos Estados despóticos e a violência e a anarquia que surgem na sua ausência”. Atenção: trata-se de um “corredor” e não de uma “porta” que se franqueia e se é feliz para sempre. A liberdade nunca é uma conquista definitiva, é uma luta “constante e quotidiana”, em “que o Estado e a sociedade se equilibram entre si”. É esta dinâmica que cria o “Estado acorrentado” das democracias e nos evita duas desgraças: o “Estado despótico” e o “Estado ausente”.
1Nov
Mais uma vez, a nossa justiça chega tarde de mais. Ricardo Salgado e José “Prescrito” Sócrates, o patrão e o mordomo da bancarrota de 2011, não vão ser responsabilizados pelo sofrimento que causaram ao país.
8Nov
Mal aconteceu a desgraçada morte de Odair Moniz, logo os populistas do Chega e do Bloco de Esquerda avançaram para a frente das câmaras de televisão a deitar gasolina para o fogo.
Seguiram-se noites terríveis que precisam de respostas judiciais (há que prender os vândalos) e precisam de respostas políticas.
22Nov
Ora bem, se, como demonstrou Centeno, Portugal é “receptor líquido de diplomados” e a nossa exportação de jovens não é grande coisa, para que raio querem os nossos políticos gastar mais 525 milhões de euros num novo modelo de IRS-Jovem? Para que gastam eles tanta energia num gambozino, num problema que não existe?
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Nas últimas eleições nos EUA, como explicou Estéban Hernández no El Confidencial, “uma parte importante da classe média baixa e das classes trabalhadoras”, gente deserdada da globalização, apostou na promessa trumpista de “um projecto comum em torno do território”. Enquanto o saco cheio de vento chamado Kamala se enrodilhava nas maluqueiras woke, Trump propunha segurança territorial aos pobres — deportação dos ilegais, combate ao crime, regresso das indústrias, proteccionismo.
29Nov
A democracia foi salva por Mário Soares. A relutância da ala woke socialista em celebrar o 25 de Novembro é ignorante e estúpida.
A democracia foi salva por Ernesto Melo Antunes.** O PCP deve-lhe muito. Faria bem mostrar a sua gratidão àquele capitão de Abril na cerimónia celebrativa do 25 de Novembro do próximo ano.
13Dez
Em 2017, vimos o fundo à barragem de Fagilde. Foi preciso recorrer a camiões-cisterna para que o precioso líquido corresse nas torneiras de Viseu, Mangualde, Penalva do Castelo e Nelas. Passaram sete anos. O problema não está solucionado. Pior: as câmaras municipais daqueles quatro concelhos continuam a puxar cada uma para seu lado.
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