Alegadamentes*
* Hoje no Jornal do Centro
1. Durante 2019, como nos foi contando a comunicação social, começaram a cair “alegadamentes”, primeiro sobre o presidente da câmara de Tondela e, depois, em cima do de Viseu. Isso não é bom.
Em casos como os que têm sido noticiados, é de boa prudência usar o advérbio “alegadamente”, respeitando a presunção de inocência. Eventuais culpas são para apurar em tribunal, com os tempos da justiça e só esses, tempos que nunca são os tempos acelerados da política, nem dos media, muito menos das redes sociais.
José António Jesus e António Almeida Henriques (AAH), para já, estão inocentes, ainda só têm alegadamente os sarilhos que os media têm vindo a dar eco.
Na frente política também não há ainda grande coisa. As oposições estão em serviços mínimos. Não tem faltado respaldo do PSD-Tondela ao seu presidente da câmara, mas o mesmo não se pode dizer do PSD-Viseu em relação ao seu.
Este silêncio do seu laranjal está a perturbar AAH. Só essa perturbação poderá explicar o facto de o autarca ter decidido, e muito bem, manter a sua coluna de opinião no Correio da Manhã e, ao mesmo tempo, e muito mal, se ter retirado do painel de ilustres senadores da Conversa Central do Rádio Jornal do Centro. É que o CM e o JdC fizeram exactamente o mesmo: informaram o público, com independência e profissionalismo, sobre o que alegadamente se está a passar.
2. Defendi aqui o presidente da câmara de Santa Comba Dão quando ele foi vítima da má-fé e das mentiras de alguns “antifascistas” durante a recente polémica sobre o “Centro Interpretativo do Estado Novo”.
Já o autarca ter trazido para aquela linda terra beiroa uma estátua de Salazar que estava no Palácio Foz, em Lisboa, não tem defesa possível.
Caro Leonel Gouveia, vou dizer-lhe em autarquês esta coisa muito simples: o “botas” não é um bom “produto endógeno” do seu concelho, o ditador salazarento é um detrito histórico cujo bronze devia devolver, o mais depressa possível, aos alfacinhas.
1. Durante 2019, como nos foi contando a comunicação social, começaram a cair “alegadamentes”, primeiro sobre o presidente da câmara de Tondela e, depois, em cima do de Viseu. Isso não é bom.
Em casos como os que têm sido noticiados, é de boa prudência usar o advérbio “alegadamente”, respeitando a presunção de inocência. Eventuais culpas são para apurar em tribunal, com os tempos da justiça e só esses, tempos que nunca são os tempos acelerados da política, nem dos media, muito menos das redes sociais.
José António Jesus e António Almeida Henriques (AAH), para já, estão inocentes, ainda só têm alegadamente os sarilhos que os media têm vindo a dar eco.
Na frente política também não há ainda grande coisa. As oposições estão em serviços mínimos. Não tem faltado respaldo do PSD-Tondela ao seu presidente da câmara, mas o mesmo não se pode dizer do PSD-Viseu em relação ao seu.
Este silêncio do seu laranjal está a perturbar AAH. Só essa perturbação poderá explicar o facto de o autarca ter decidido, e muito bem, manter a sua coluna de opinião no Correio da Manhã e, ao mesmo tempo, e muito mal, se ter retirado do painel de ilustres senadores da Conversa Central do Rádio Jornal do Centro. É que o CM e o JdC fizeram exactamente o mesmo: informaram o público, com independência e profissionalismo, sobre o que alegadamente se está a passar.
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Caro AAH, não gaste munições nos pés.
2. Defendi aqui o presidente da câmara de Santa Comba Dão quando ele foi vítima da má-fé e das mentiras de alguns “antifascistas” durante a recente polémica sobre o “Centro Interpretativo do Estado Novo”.
Já o autarca ter trazido para aquela linda terra beiroa uma estátua de Salazar que estava no Palácio Foz, em Lisboa, não tem defesa possível.
Caro Leonel Gouveia, vou dizer-lhe em autarquês esta coisa muito simples: o “botas” não é um bom “produto endógeno” do seu concelho, o ditador salazarento é um detrito histórico cujo bronze devia devolver, o mais depressa possível, aos alfacinhas.
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