Contar cabeças*
* Hoje no Jornal do Centro
1. A manifestação do dia 25, a exigir obras no Hospital de Viseu, não teve uma mobilização proporcional à dimensão dos problemas daquela casa para onde todos nos dirigimos nos momentos de aflição.
As urgências foram pensadas para metade da procura actual. Estão a rebentar pelas costuras. Em 2017, e já então era tarde, o governo concursou as muito esperadas obras de ampliação, financiadas com fundos europeus, mas, depois, não as fez porque preferiu cativar a ninharia de um milhão de euros da comparticipação nacional. Comparemos: só em aluguer de tendas para uma edição da Web Summit, Lisboa gasta cinco vezes isso.
Infelizmente, o dossier do centro oncológico ainda está mais atrasado do que o das urgências. Também em 2017, o secretário de estado da saúde veio cá prometer que, dois anos depois, os nossos doentes já não seriam obrigados a ir à radioterapia a Coimbra, ou ao Porto, ou a Vila Real. Daquela jura governamental, nada resta além de uma placa.
Viseu continua a ser tratado como um filho de um deus menor. Para já, vamos assinar a petição online “Pelas Obras na Urgência e Centro Oncológico no Hospital de Viseu” e vamos esperar que o governo faça a sua obrigação.
Quem não fez a sua obrigação foram os vereadores socialistas da câmara de Viseu. Não estiveram na manifestação. Desprezaram a saúde dos viseenses. Isso não é nada bom para a saúde eleitoral socialista nas próximas autárquicas.
2. No último sábado, no congresso do CDS, as orelhas da comunicação social precisaram de ter um bom “palmómetro” e um bom “apupómetro” para perceberem para onde se inclinava o povo centrista.
Já na manifestação de Viseu, os media usaram os olhos e quase todos afirmaram que estiveram presentes “três centenas de pessoas”.
Num comentário no Facebook encontrei uma fotografia da manif com 231 cabeças contadas uma a uma. Ora, como essa imagem não apanhava a totalidade das pessoas, pode dizer-se com segurança que o “olhómetro” dos jornalistas não esteve nada mal.
1. A manifestação do dia 25, a exigir obras no Hospital de Viseu, não teve uma mobilização proporcional à dimensão dos problemas daquela casa para onde todos nos dirigimos nos momentos de aflição.
As urgências foram pensadas para metade da procura actual. Estão a rebentar pelas costuras. Em 2017, e já então era tarde, o governo concursou as muito esperadas obras de ampliação, financiadas com fundos europeus, mas, depois, não as fez porque preferiu cativar a ninharia de um milhão de euros da comparticipação nacional. Comparemos: só em aluguer de tendas para uma edição da Web Summit, Lisboa gasta cinco vezes isso.
Infelizmente, o dossier do centro oncológico ainda está mais atrasado do que o das urgências. Também em 2017, o secretário de estado da saúde veio cá prometer que, dois anos depois, os nossos doentes já não seriam obrigados a ir à radioterapia a Coimbra, ou ao Porto, ou a Vila Real. Daquela jura governamental, nada resta além de uma placa.
Viseu continua a ser tratado como um filho de um deus menor. Para já, vamos assinar a petição online “Pelas Obras na Urgência e Centro Oncológico no Hospital de Viseu” e vamos esperar que o governo faça a sua obrigação.
Quem não fez a sua obrigação foram os vereadores socialistas da câmara de Viseu. Não estiveram na manifestação. Desprezaram a saúde dos viseenses. Isso não é nada bom para a saúde eleitoral socialista nas próximas autárquicas.
Contagem achada num comentário a um post público do FB |
2. No último sábado, no congresso do CDS, as orelhas da comunicação social precisaram de ter um bom “palmómetro” e um bom “apupómetro” para perceberem para onde se inclinava o povo centrista.
Já na manifestação de Viseu, os media usaram os olhos e quase todos afirmaram que estiveram presentes “três centenas de pessoas”.
Num comentário no Facebook encontrei uma fotografia da manif com 231 cabeças contadas uma a uma. Ora, como essa imagem não apanhava a totalidade das pessoas, pode dizer-se com segurança que o “olhómetro” dos jornalistas não esteve nada mal.
Mas o PS e o PSD sempre se portaram assim! Que me lembre, desde os tempos em que deixaram ir a Universidade Pública para Aveiro... Quando na oposição reivindicam tudo, quando no Governo têm grandes amnésias...
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