Um aplauso*
* Hoje no Jornal do Centro
1. Não tem sido fácil perceber o que se está a passar com a entrada da santa casa da misericórdia de Lisboa no Montepio. Pedro Santana Lopes, em vez de explicar ao país o que se estava a passar, fechou-se em copas.
Só agora quando deixou a santa casa e se meteu na guerra do PSD é que o “menino guerreiro” informou o país que: (i) foi pressionado pelo Banco de Portugal e pelo governo, (ii) não bateu logo o pé, apesar de achar a operação desastrosa, (iii) empaliou a coisa, (iv) delegou o assunto no seu número dois, um boy socialista, (v) guardou-se para dizer um “não” no fim, mas esse “não” acabou por nunca acontecer.
Sem surpresa, Pedro Santana Lopes foi uma nulidade mais uma vez. Resta esperar que o poderoso Marcelo não deixe o boy socialista que ficou a tomar conta da santa casa enterrar 200 milhões de euros dos pobres nesta aventura.
2. O “Viseu Cultura”, o novo programa de apoio à actividade cultural da câmara de Viseu, diz querer “gerar um mercado” e “sustentabilidade” na oferta cultural no concelho.
É um objectivo sensato já que a multiplicação de eventos borliantes em Viseu está a criar rotinas nas pessoas que não são sustentáveis. Basta fazer notar que o futuro Viseu Arena, para ser viável, vai precisar de público que não estranhe ter de pagar por um espectáculo.
Jorge Sobrado, o vereador da cultura, merece aplauso. Este novo regulamento aperfeiçoa muito o anterior. Equilibra os vários envelopes financeiros, institui apoios bienais, e inova com o apoio à criação artística não integrada em eventos. Aleluia!
Para além disso, ainda compõe uma aberração do regulamento anterior que estragava dinheiro público ao dar uma percentagem maior de comparticipação municipal aos projectos maiores, o que convidava, como escrevi aqui na altura, à salgação dos orçamentos.
Merece também aplauso já ter havido a divulgação dos nomes dos membros do júri. Houve transparência e convites a gente com currículo e capaz de um bom trabalho.
1. Não tem sido fácil perceber o que se está a passar com a entrada da santa casa da misericórdia de Lisboa no Montepio. Pedro Santana Lopes, em vez de explicar ao país o que se estava a passar, fechou-se em copas.
Só agora quando deixou a santa casa e se meteu na guerra do PSD é que o “menino guerreiro” informou o país que: (i) foi pressionado pelo Banco de Portugal e pelo governo, (ii) não bateu logo o pé, apesar de achar a operação desastrosa, (iii) empaliou a coisa, (iv) delegou o assunto no seu número dois, um boy socialista, (v) guardou-se para dizer um “não” no fim, mas esse “não” acabou por nunca acontecer.
Sem surpresa, Pedro Santana Lopes foi uma nulidade mais uma vez. Resta esperar que o poderoso Marcelo não deixe o boy socialista que ficou a tomar conta da santa casa enterrar 200 milhões de euros dos pobres nesta aventura.
2. O “Viseu Cultura”, o novo programa de apoio à actividade cultural da câmara de Viseu, diz querer “gerar um mercado” e “sustentabilidade” na oferta cultural no concelho.
É um objectivo sensato já que a multiplicação de eventos borliantes em Viseu está a criar rotinas nas pessoas que não são sustentáveis. Basta fazer notar que o futuro Viseu Arena, para ser viável, vai precisar de público que não estranhe ter de pagar por um espectáculo.
Jorge Sobrado, o vereador da cultura, merece aplauso. Este novo regulamento aperfeiçoa muito o anterior. Equilibra os vários envelopes financeiros, institui apoios bienais, e inova com o apoio à criação artística não integrada em eventos. Aleluia!
Para além disso, ainda compõe uma aberração do regulamento anterior que estragava dinheiro público ao dar uma percentagem maior de comparticipação municipal aos projectos maiores, o que convidava, como escrevi aqui na altura, à salgação dos orçamentos.
Merece também aplauso já ter havido a divulgação dos nomes dos membros do júri. Houve transparência e convites a gente com currículo e capaz de um bom trabalho.
O “Viseu Cultura”, o novo programa de apoio à actividade cultural da câmara de Viseu, merece o aplauso pela transparência do processo. Esse é o ponto!
ResponderEliminarO Sr Gato levantou a questão das "famílias” em Viseu, e muito bem. Mas, as “famílias” são transversais à política nacional. Ora leiam: https://www.publico.pt/2017/12/22/politica/noticia/partidos-sem-limites-para-angariar-fundos-e-com-devolucao-total-do-iva-1796905?page=/&pos=1&b=stories_cover__important_b
A jornalista começa assim a peça:” O céu é o limite em termos de tesouraria para os partidos políticos”.
E depois não querem que a sociedade vos olhe de soslaio. Ou querem tomar a sociedade por parva?
Resta o refúgio no tempo em que se fazia música CELESTIAL!
The Chantels – “He's Gone” (1957)
https://youtu.be/ZtZ6buR8VfU
The Chantels - "Look in My Eyes" (1961)
https://youtu.be/xbPEC2xwo1Q