Os teus olhos abertos são do tamanho dos meus dedos
Os teus olhos abertos são do tamanho dos meus dedos
E não falam de silêncios nem de sombras
Nem de coisas de sonhar.
Os teus olhos lembram segredos de riso,
Pequenas palavras que se dizem poucas vezes.
É nos teus olhos que sei o rumor da minha história –
Olhos de quem cresce a olhar.
(sei que enquanto me olhas respiras)
Só eu desejo a tua boca,
Pedaço antigo de sede e confronto
Por onde entra a luz jubilosa que respiras.
Da tua boca sei que traz gestos de nomes ditos
Enquanto tudo à volta acontecia.
E com os dedos percorres o sibilar da língua,
Tocas objectos que são a pele do mundo
Com a delicadeza própria de lábios.
E os teus dedos são do tamanho dos meus olhos abertos.
Rui Almeida
E não falam de silêncios nem de sombras
Nem de coisas de sonhar.
Os teus olhos lembram segredos de riso,
Pequenas palavras que se dizem poucas vezes.
É nos teus olhos que sei o rumor da minha história –
Olhos de quem cresce a olhar.
(sei que enquanto me olhas respiras)
Só eu desejo a tua boca,
Pedaço antigo de sede e confronto
Por onde entra a luz jubilosa que respiras.
Da tua boca sei que traz gestos de nomes ditos
Enquanto tudo à volta acontecia.
E com os dedos percorres o sibilar da língua,
Tocas objectos que são a pele do mundo
Com a delicadeza própria de lábios.
E os teus dedos são do tamanho dos meus olhos abertos.
Rui Almeida
Obrigado pela referência (com a devida indicação do autor).
ResponderEliminarCordiais cumprimentos.
Abraço, caro Rui Almeida, e cumprimento a qualidade da sua escrita!!!!
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