Da poesia como esmola do riso
A fisionomia do tempo
não é o mar das tuas rugas
mas a intocabilidade com que sorris.
Dizia o Breton que a eternidade
sempre busca
o seu relógio de pulso,
ora está na casca do pêssego
ora esparsa-se o tique-taque
no brilho dos teus dentes
— esquecido de si.
Ai, que coisa tão linda!
E chega!
António Cabrita
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