Uma rolha*
* Hoje no Jornal do Centro
Há exactamente dois meses, em 22 de Setembro, o grande Bernardo Silva decidiu brincar com o seu colega de ofício Benjamin Mendy e publicou, no Twitter, uma imagem deste em criança ao lado do boneco dos Conguitos.
Uma brincadeira. Coisa entre amigos. Em tempos idos, haveria uma “retaliação” bem humorada de Mendy e a coisa ficava-se por ali.
Em tempos idos era assim, mas agora não. Uma chusma de ofendidinhos-politicamente-correctos começou logo a acusar o jogador de racismo. Este, perante aquela reacção, ainda retirou o tuíte, mas de nada lhe valeu. Levou com um jogo de castigo, 58 mil euros de multa e, pasmo dos pasmos, ficou obrigado a uma “acção educacional”.
Este caso merece reflexão. Repare-se: ninguém de boa fé poderá ver naquela fotografia mais do que uma brincadeira entre amigos. Mendy riu-se. Os colegas riram-se. Os treinadores riram-se. A própria federação reconheceu que o que ali houve foi uma brincadeira. Como é que tanta unanimidade no mundo do futebol resulta num castigo tão estúpido?
É que as alcateias das redes sociais têm sede de sangue e o presidente da federação inglesa de futebol viu-se compelido a fazer o papel de um sumo sacerdote asteca e ofereceu-lhes Bernardo Silva em sacrifício. É mesmo isso: a esquizofrenia do politicamente correcto está a tornar-nos primitivos, está a roubar-nos o oxigénio da liberdade e a transformar o humor num exercício perigoso.
Que fazer? Votar na direita identitária é pior a emenda que o soneto. Se os identitários de esquerda não gostam da liberdade de expressão, os identitários de direita gostam ainda menos.
Temos que ser livres. Não nos podemos deixar calar pelos novos “chuis da linguagem”. Perante alguém que nos venha, injustamente, com os agora costumeiros «racista!, homofóbico!, machista!», respondamos-lhe logo no melhor vernáculo. Perante alguém que venha com o agora costumeiro «estou ofendido com o que dizes», respondamos-lhe com um «mete uma rolha!».
Há exactamente dois meses, em 22 de Setembro, o grande Bernardo Silva decidiu brincar com o seu colega de ofício Benjamin Mendy e publicou, no Twitter, uma imagem deste em criança ao lado do boneco dos Conguitos.
Uma brincadeira. Coisa entre amigos. Em tempos idos, haveria uma “retaliação” bem humorada de Mendy e a coisa ficava-se por ali.
Em tempos idos era assim, mas agora não. Uma chusma de ofendidinhos-politicamente-correctos começou logo a acusar o jogador de racismo. Este, perante aquela reacção, ainda retirou o tuíte, mas de nada lhe valeu. Levou com um jogo de castigo, 58 mil euros de multa e, pasmo dos pasmos, ficou obrigado a uma “acção educacional”.
Este caso merece reflexão. Repare-se: ninguém de boa fé poderá ver naquela fotografia mais do que uma brincadeira entre amigos. Mendy riu-se. Os colegas riram-se. Os treinadores riram-se. A própria federação reconheceu que o que ali houve foi uma brincadeira. Como é que tanta unanimidade no mundo do futebol resulta num castigo tão estúpido?
É que as alcateias das redes sociais têm sede de sangue e o presidente da federação inglesa de futebol viu-se compelido a fazer o papel de um sumo sacerdote asteca e ofereceu-lhes Bernardo Silva em sacrifício. É mesmo isso: a esquizofrenia do politicamente correcto está a tornar-nos primitivos, está a roubar-nos o oxigénio da liberdade e a transformar o humor num exercício perigoso.
Achado no FB sem indicação de autoria |
Temos que ser livres. Não nos podemos deixar calar pelos novos “chuis da linguagem”. Perante alguém que nos venha, injustamente, com os agora costumeiros «racista!, homofóbico!, machista!», respondamos-lhe logo no melhor vernáculo. Perante alguém que venha com o agora costumeiro «estou ofendido com o que dizes», respondamos-lhe com um «mete uma rolha!».
Bom dia!
ResponderEliminarPermita-me fazer um comentário:
1º O TWITTER é uma rede mundial/ pública.
2º Costuma-se dizer: “Uma imagem vale mais do que mil palavras.
3º Fora do contexto quem vê de imediato, tem tendência a julgar pelas fotos.
4º Costuma dizer-se “Quem anda à chuva molha-se”
A verdade é que o racismo tem tendência a diluir-se, mas é notório que continua a existir, veja-se o exemplo de algumas figuras públicas.
Nesta situação é estranho falar dos “ofendidinhos”, mas a liberdade de expressão deve estar presente nas sociedades ocidentais, sim.
A componente rácica continua a prevalecer gerando humilhação, violência, inferioridade, ….
Entretanto as redes sociais valem o que valem: muito lixo, notícias falsas, questões políticas, profissionais, pessoais, ressentimentos, conflitos,….
O utilizador é uma mera mercadoria!
É uma escolha!
Quando a m….te começa a submergir!!!
ResponderEliminarSete deputados do PS "aprovam" saudação da Direita ao 25 de novembro
https://www.jn.pt/nacional/sete-deputaos-do-ps-aprovam-saudacao-da-direita-ao-25-de-novembro-11542898.html
PS, BE e Livre recusam solidarizar-se com Bernardo Silva, condenado por ato racista
https://www.jn.pt/nacional/ps-be-e-livre-recusam-solidarizar-se-com-bernardo-silva-condenado-por-ato-racista-11542540.html
Tu que estás a ler e tens gatos pretos és igual a eles. Seu p…. do c….!!!
Chega para lá….
CHEGA!!!!
Sr. Joaquim Alexandre Rodrigues:
ResponderEliminar(Esclarecimento sobre o comentário das 9h)
O comentário apenas pretendeu ser uma opinião ( livre) sobre as redes sociais e os seus efeitos negativos, bem como o contexto do racismo.
É claro que depois dos esclarecimentos são perfeitamente ridículas as sanções que lhe foram atribuídas,e identifico-me com as pessoas que repudiaram aquelas decisões, como é óbvio. Mas continuo a reforçar a perigosidade das redes sociais que já causaram dissabores a muitas pessoas.
É uma opinião.
Ainda bem que há liberdade de pensamento e de expressão.