Filme de terror*
* Hoje no Jornal do Centro
Há sete anos, Jeff Younger e Anne Georgulas tiveram dois rapazes gémeos nascidos com recurso a uma barriga de aluguer. Agora estão divorciados e num litígio judicial muito duro por causa de um dos filhos — o James.
O advogado de Jeff descreve assim o ambiente entre os dois: “já ouvimos falar de gente que não se consegue pôr de acordo nem sobre se o céu está azul, estes pais nem sequer conseguem concordar se a criança é menino ou menina”.
O pai trata-o por James, a mãe por Luna. Quando James vai para o pai, este corta-lhe o cabelo e veste-lhe roupa masculina. Quando Luna vai para a mãe, esta pranta-lhe um vestido, bandoletes no cabelo e pinta-lhe as unhas.
Isto é péssimo mas há pior: a mãe quer acelerar o processo de transição de James para Luna e começar já a dar-lhe medicamentos bloqueadores da puberdade, enquanto o pai se desespera e defende que haja, ao menos, um “esperar para ver”.
A 21 de Outubro, um júri texano decidiu dar o exclusivo decisional à mãe, mas, três dias depois, um juiz reexaminou o caso e impôs a tutela conjunta. Os pais têm que se pôr de acordo, incluindo em matéria de tratamentos médicos.
Para além disso, o mesmo juiz impôs a lei da rolha aos dois, o que vai obrigar Jeff a encerrar o muito visitado site “Save James”, onde havia vídeos que expunham a criança. Um deles com o seguinte diálogo entre o pai e o filho:
«Tu és um rapaz, certo?»
«Não, eu sou uma rapariga.»
«Quem te disse que és uma rapariga?»
«A mamã.»
Claro que tudo isto, como se costuma dizer, “incendiou” as redes sociais e fez ferver tuítes furiosos de políticos conservadores com o previsível: “this transgender fad has gone too far — esta moda transgénero foi longe demais”.
Ainda há-de ir mais longe. E chegar a Portugal. Uma coisa tem que se dizer: arrepia ver alguém a querer, desta maneira, encharcar de químicos uma criança de sete anos.
Esta história contém matéria mais do que suficiente para um filme. De terror.
Há sete anos, Jeff Younger e Anne Georgulas tiveram dois rapazes gémeos nascidos com recurso a uma barriga de aluguer. Agora estão divorciados e num litígio judicial muito duro por causa de um dos filhos — o James.
O advogado de Jeff descreve assim o ambiente entre os dois: “já ouvimos falar de gente que não se consegue pôr de acordo nem sobre se o céu está azul, estes pais nem sequer conseguem concordar se a criança é menino ou menina”.
James / Luna |
Isto é péssimo mas há pior: a mãe quer acelerar o processo de transição de James para Luna e começar já a dar-lhe medicamentos bloqueadores da puberdade, enquanto o pai se desespera e defende que haja, ao menos, um “esperar para ver”.
A 21 de Outubro, um júri texano decidiu dar o exclusivo decisional à mãe, mas, três dias depois, um juiz reexaminou o caso e impôs a tutela conjunta. Os pais têm que se pôr de acordo, incluindo em matéria de tratamentos médicos.
Para além disso, o mesmo juiz impôs a lei da rolha aos dois, o que vai obrigar Jeff a encerrar o muito visitado site “Save James”, onde havia vídeos que expunham a criança. Um deles com o seguinte diálogo entre o pai e o filho:
«Tu és um rapaz, certo?»
«Não, eu sou uma rapariga.»
«Quem te disse que és uma rapariga?»
«A mamã.»
Claro que tudo isto, como se costuma dizer, “incendiou” as redes sociais e fez ferver tuítes furiosos de políticos conservadores com o previsível: “this transgender fad has gone too far — esta moda transgénero foi longe demais”.
Ainda há-de ir mais longe. E chegar a Portugal. Uma coisa tem que se dizer: arrepia ver alguém a querer, desta maneira, encharcar de químicos uma criança de sete anos.
Esta história contém matéria mais do que suficiente para um filme. De terror.
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