Notas da campanha (antes que esqueça…) — um texto de JB*
* Comentário de JB deixado ontem no post "Não há guarda-chuva contra o amor":
"Não há guarda-chuva" ou faltaram as prendas dos guarda-chuvas nas autárquicas. Ora bolas!
Tivemos no palco um Almeida Henriques (PSD) que não ganhou os debates, mas soube gerir bem o tempo, as intervenções, as simpatias e as “ferroadas”.
Fernando Figueiredo (BE) que começou titubeante, ganhou força e embalagem e demonstrou ser um bom reforço.
Filomena Pires (CDU) que tem a difícil missão de acrescentar os 2.500 votos necessários (à votação de 2013) para ser vereadora, revelou estar técnica e politicamente bem preparada.
Acutilante no que vou recordar desta campanha: a denúncia de “2017 – ano oficial para visitar Viseu” e não haver um parque de campismo ou de auto-caravanas !!! E ainda a proposta de Vale de Cavalos – muito bonito – para instalar esses equipamentos.
Paula Amaral (CDS) começou nervosa e pouco assertiva, melhorou no debate da rádio e ficou por aí.
Houve uma nítida picardia com Almeida Henriques e a candidata do PS, o que lhe retirou espaço na apresentação de propostas (apoio ao pequeno e médio comerciante, por exemplo).
Lúcia Silva (PS), a candidata com a difícil tarefa de fazer subir a votação do PS, sem o apoio dos peso-pesados de Viseu (que não apareceram na campanha), procurou apresentar uma equipa “certinha” e de segundas linhas.
Nos debates revelou erros — por exemplo, o ataque a “eventuais problemas” na carreira empresarial do candidato Almeida Henriques criou um momento constrangedor e escusado. Há alguma pena judicial? Não! Então, julgamentos na praça pública nunca!
Não teve a acutilância para explorar as fragilidades do poder – por exemplo, a questão do preço dos terrenos nas zonas industriais. Pouco clara no explanar das suas ideias e propostas, e no tanto que havia para explorar de um poder festivaleiro.
Do PAN (Carolina Almeida) ficou a ideia de quer ser feliz!
No fim:
Factor comum a quase todos: foram incapazes de referir propostas que os seus partidos tenham apresentado (durante quatro anos) na Câmara ou na Assembleia Municipal. Revelador de falta de ligação ou preparação nos debates?
A excepção foi a CDU, que encontrou em Filomena Pires uma “Voz do Povo”, pois várias vezes referiu que “apresentou a proposta da srª X; o problema do sr. Y ou fez o requerimento Z”.
Ainda que continue deslumbrado, e "prognósticos só no fim do jogo", ...
"Não há guarda-chuva" ou faltaram as prendas dos guarda-chuvas nas autárquicas. Ora bolas!
Daqui |
Tivemos no palco um Almeida Henriques (PSD) que não ganhou os debates, mas soube gerir bem o tempo, as intervenções, as simpatias e as “ferroadas”.
Fernando Figueiredo (BE) que começou titubeante, ganhou força e embalagem e demonstrou ser um bom reforço.
Filomena Pires (CDU) que tem a difícil missão de acrescentar os 2.500 votos necessários (à votação de 2013) para ser vereadora, revelou estar técnica e politicamente bem preparada.
Acutilante no que vou recordar desta campanha: a denúncia de “2017 – ano oficial para visitar Viseu” e não haver um parque de campismo ou de auto-caravanas !!! E ainda a proposta de Vale de Cavalos – muito bonito – para instalar esses equipamentos.
Paula Amaral (CDS) começou nervosa e pouco assertiva, melhorou no debate da rádio e ficou por aí.
Houve uma nítida picardia com Almeida Henriques e a candidata do PS, o que lhe retirou espaço na apresentação de propostas (apoio ao pequeno e médio comerciante, por exemplo).
Lúcia Silva (PS), a candidata com a difícil tarefa de fazer subir a votação do PS, sem o apoio dos peso-pesados de Viseu (que não apareceram na campanha), procurou apresentar uma equipa “certinha” e de segundas linhas.
Nos debates revelou erros — por exemplo, o ataque a “eventuais problemas” na carreira empresarial do candidato Almeida Henriques criou um momento constrangedor e escusado. Há alguma pena judicial? Não! Então, julgamentos na praça pública nunca!
Não teve a acutilância para explorar as fragilidades do poder – por exemplo, a questão do preço dos terrenos nas zonas industriais. Pouco clara no explanar das suas ideias e propostas, e no tanto que havia para explorar de um poder festivaleiro.
Do PAN (Carolina Almeida) ficou a ideia de quer ser feliz!
No fim:
Factor comum a quase todos: foram incapazes de referir propostas que os seus partidos tenham apresentado (durante quatro anos) na Câmara ou na Assembleia Municipal. Revelador de falta de ligação ou preparação nos debates?
A excepção foi a CDU, que encontrou em Filomena Pires uma “Voz do Povo”, pois várias vezes referiu que “apresentou a proposta da srª X; o problema do sr. Y ou fez o requerimento Z”.
Ainda que continue deslumbrado, e "prognósticos só no fim do jogo", ...
... o candidato Almeida Henriques bem pode comprar o champanhe para o dia 1 de Outubro.
JB
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e eu acrescentaria a pergunta feita e que nunca teve resposta: quantos empregos criou a IMB?
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