"Não há guarda-chuva" ou faltaram as prendas dos guarda chuvas nas autárquicas. Ora bolas!
Notas da campanha (antes que esqueça…). Tivemos no palco um Almeida Henriques (PSD) que não ganhou os debates, mas soube gerir bem o tempo, as intervenções, as simpatias e as “ferroadas”. Fernando Figueiredo (BE) que começou titubiante, ganhou força e embalagem e demonstrou ser um bom reforço. Filomena Pires (CDU) que tem a difícil missão de acrescentar os 2.500 votos necessários (à votação de 3013) para ser vereadora, revelou estar técnica e politicamente bem preparada. Acutilante no que vou recordar desta campanha: a denúncia de “2017 – ano oficial para visitar Viseu” e não haver um parque de campismo ou de autocaravanas !!! E ainda a proposta de Vale de Cavalos – muito bonito – para instalar esses equipamentos. Paula Amaral (CDS) começou nervosa e pouco assertiva, melhorou no debate da rádio e ficou por aí. Houve uma nítida picardia com Almeida Henriques e a candidata do PS, o que lhe retirou espaço na apresentação de propostas (apoio pequeno e médio comerciante, exemplo). Lúcia Silva (PS) ou a candidata com a difícil tarefa de fazer subir a votação do PS. Sem o apoio dos peso-pesados de Viseu (não apareceram na campanha) procurou apresentar uma equipa “certinha” e de segundas linhas. Nos debates revelou erros - exemplo o ataque a “eventuais problemas” na carreira empresarial do candidato Almeida Henriques, criaram um momento constrangedor e escusado. Há alguma pena judicial? Não! Então, julgamentos na praça pública nunca! Não teve a acutilância para explorar as fragilidades do poder – exemplo, a questão do preço dos terrenos nas zonas industriais. Pouco clara no explanar das suas ideias e propostas, e no tanto que havia para explorar de um poder festivaleiro. Do PAN (Carolina Almeida) ficou a ideia de quer ser feliz!
No fim: Factor comum a quase todos: foram incapazes de referir propostas que os seus partidos tenham apresentado (durante 4 anos) na Câmara ou na Assembleia Municipal. Revelador de falta de ligação ou preparação nos debates? A excepção foi a CDU, que encontrou em Filomena Pires uma “Voz do Povo”, pois várias vezes referiu que “apresentou a proposta da srª X; o problema do sr Y ou fez o requerimento Z”.
Ainda que continue deslumbrado, e "prognósticos só no fim do jogo", o candidato Almeida Henriques bem pode comprar o champanhe para o dia 1 de Outubro.
"Não há guarda-chuva" ou faltaram as prendas dos guarda chuvas nas autárquicas. Ora bolas!
ResponderEliminarNotas da campanha (antes que esqueça…).
Tivemos no palco um Almeida Henriques (PSD) que não ganhou os debates, mas soube gerir bem o tempo, as intervenções, as simpatias e as “ferroadas”.
Fernando Figueiredo (BE) que começou titubiante, ganhou força e embalagem e demonstrou ser um bom reforço.
Filomena Pires (CDU) que tem a difícil missão de acrescentar os 2.500 votos necessários (à votação de 3013) para ser vereadora, revelou estar técnica e politicamente bem preparada. Acutilante no que vou recordar desta campanha: a denúncia de “2017 – ano oficial para visitar Viseu” e não haver um parque de campismo ou de autocaravanas !!! E ainda a proposta de Vale de Cavalos – muito bonito – para instalar esses equipamentos.
Paula Amaral (CDS) começou nervosa e pouco assertiva, melhorou no debate da rádio e ficou por aí. Houve uma nítida picardia com Almeida Henriques e a candidata do PS, o que lhe retirou espaço na apresentação de propostas (apoio pequeno e médio comerciante, exemplo).
Lúcia Silva (PS) ou a candidata com a difícil tarefa de fazer subir a votação do PS. Sem o apoio dos peso-pesados de Viseu (não apareceram na campanha) procurou apresentar uma equipa “certinha” e de segundas linhas. Nos debates revelou erros - exemplo o ataque a “eventuais problemas” na carreira empresarial do candidato Almeida Henriques, criaram um momento constrangedor e escusado. Há alguma pena judicial? Não! Então, julgamentos na praça pública nunca! Não teve a acutilância para explorar as fragilidades do poder – exemplo, a questão do preço dos terrenos nas zonas industriais. Pouco clara no explanar das suas ideias e propostas, e no tanto que havia para explorar de um poder festivaleiro.
Do PAN (Carolina Almeida) ficou a ideia de quer ser feliz!
No fim:
Factor comum a quase todos: foram incapazes de referir propostas que os seus partidos tenham apresentado (durante 4 anos) na Câmara ou na Assembleia Municipal. Revelador de falta de ligação ou preparação nos debates?
A excepção foi a CDU, que encontrou em Filomena Pires uma “Voz do Povo”, pois várias vezes referiu que “apresentou a proposta da srª X; o problema do sr Y ou fez o requerimento Z”.
Ainda que continue deslumbrado, e "prognósticos só no fim do jogo", o candidato Almeida Henriques bem pode comprar o champanhe para o dia 1 de Outubro.