Não há nada mais instável que o passado (#2)
As televisões estão a anunciar que o INE espreitou por baixo de mais alguns tapetes e alterou os valores do défice e da dívida pública de 2009 e 2010.
Isso obriga este blogue a refazer um post de 31 de Março:
Isso obriga este blogue a refazer um post de 31 de Março:
Imagem daqui |
As contas públicas portuguesas, seja de que ano for, nunca estão fechadas.
2007 — passa de 2,7% para 3,1%
2008 — passa de 3,0% para 3,5%
2009 — passa de 9,5% para 10,0% [e alterado para 10,1% hoje, 23/4]
2010 — passa de 6,8% para 8,6% [e alterado para 9,1% hoje, 23/4]
Eis os "novos" números da dívida pública conhecidos em 31 de Março e hoje:
2007 — passa de 62,7% para 68,3%
2008 — passa de 65,3% para 71,6%
2009 — passa de 76,1% para 82,9% [e alterado para 83% hoje, 23/4]
2010 — passa de 82,4% para 92,4% [e alterado para 93% hoje, 23/4]
2011 — passa de 87,9% para 97,3%
Novas auditorias, no futuro, espreitarão debaixo de outros tapetes.
Adenda em 25 de Abril/74:
Detalhes sobre o revisionismo das contas de 2009 e 2010 num importante artigo do jornal I. de hoje: «Em nove revisões às contas de 2009 e 2010, o défice subiu 16,4 mil milhões. Em Março, governo previa dívida de 82,4% do PIB. Vai em 93%»
Adenda em 25 de Abril/74:
Detalhes sobre o revisionismo das contas de 2009 e 2010 num importante artigo do jornal I. de hoje: «Em nove revisões às contas de 2009 e 2010, o défice subiu 16,4 mil milhões. Em Março, governo previa dívida de 82,4% do PIB. Vai em 93%»
o problema é que o povito é tramado... e ainda os lá vai pôr por mais 4 anos
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