Diário de Um Killer Sentimental
* Parte de um texto publicado no Jornal do Centro, em 4 de Agosto de 2006
“Diário de Um Killer Sentimental”, é um policial negro de Luís Sepúlveda. A minha edição tem menos de oitenta páginas e é uma boa tradução de Pedro Tamen.
Eis uma amostra:
«Quantos anos tens?», perguntei.
«Vinte e quatro», respondeu ela com uma boca pequena e vermelha.
«Eu tenho quarenta e dois», confessei-lhe contemplando os seus olhos de amêndoa.
«És um homem novo», mentiu ela.
Quarenta e dois anos é uma boa idade para dar uma volta à vida.
Ele, o killer, perdeu a prudência e pôs-se a ensiná-la e a fazê-la.
Ela “deu um grande salto de garota para gata.” O killer ficou preso às suas ancas florescidas.
Um dia, um maldito dia, chegou um fax da gata a dizer-lhe que gostava doutro. Se fosse agora, em vez do fax, iluminava-se uma sms no telemóvel.
Acontece. Até a assassinos profissionais no meio duma “encomenda”.
Corri o Google e a Imdb e não achei nenhum filme feito a partir desta história. Tem que haver. Só pode ter sido falhanço na minha pesquisa.
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