O poço sem fundo da Parque Escolar

     Já se sabia que, na Parque Escolar, a ordem é rica e os frades são poucos.
     Depois dos anos do descalabro de 2009 e 2010, depois de muitas obras que nem tão pouco tiveram cuidados ecológicos nenhuns, agora já há quem consiga pôr aquela gente a gastar menos dinheiro. 
     Quatro exemplos de poupança na escola secundária de Carcavelos, recolhidos de um artigo do jornal I.:

1. 
A Parque Escolar queria demolir a arrecadação do pavilhão desportivo.
Era estúpido. A arrecadação fica.

2.  
A Parque Escolar queria importar 1200 armaduras das lâmpadas da Suécia a 400 euros cada uma;
480 mil euros.
Agora vai pôr 1200 portuguesas 
a 40 euros a unidade;
48 mil euros.

3. 
A Parque Escolar queria "uma "linda entrada" com "um telhado de vidro de 50 metros quadrados com iluminação LED".
Era bonito mas quem não tem dinheiro é melhor
também não ter telhados de vidro.

4. 
A Parque Escolar queria "a cobertura do edifício da escola e do pavilhão desportivo revestida a zinco".
Quem vê a cobertura para além dos pássaros? Desaparece o zinco.

Uma pergunta final:

Se as obras nas escolas secundárias Alves Martins e Emídio Navarro de Viseu tivessem sido feitas com estes cuidados low cost, 
não era mais fácil agora ter recursos para fazer as obras necessárias na secundária de Viriato?

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