Obrigação e devoção*
* Hoje no Jornal do Centro
“Primeiro a obrigação, depois a devoção” é um provérbio antigo que nos diz para primeiro fazermos o que temos de fazer e só depois o resto (seja esse resto as coisas de Deus ou as coisas do curtir).
Tenha sido por causa do radão emitido pela Laje Gorda de Cepões, esse maciço de granito admirável onde está erigida a Ermida da Santa Eufémia, tenha sido pelas emoções da romaria que ali ocorre todos os anos em Setembro, o facto é que a peregrinação àquela santa pôs o presidente da câmara de Viseu e dois vereadores socialistas às voltas com o velho conflito entre a “obrigação” e a “devoção”.
Este jornal contou tudo numa notícia online que tem uns áudios hilariantes e o seguinte título: “Missa de Santa Eufémia em dia de reunião da câmara de Viseu origina críticas”.
Aquela nada laica discussão e o humor involuntário de António Almeida Henriques, Lúcia Silva e Pedro Baila Antunes, são de “gente que não sabe estar”.
Pelo que se percebe, o presidente da câmara e o vereador socialista naquele dia foram multitarefas: primeiro fizeram a obrigação (estiveram numa sessão da câmara a tratar de assuntos municipais em Viseu) e depois foram à devoção (à romaria e respectiva missa em Cepões). Já a vereadora socialista é monotarefa, só consegue fazer uma coisa de cada vez: por isso, tratou da devoção e baldou-se à obrigação.
Dias depois, António Almeida Henriques, malhou no estranho sentido de prioridades da vereadora. Mas é o delírio entre o presidente da câmara e o vereador, ...
... acontecido na presença do crucifixo do salão nobre da câmara de Viseu, que merece especial destaque.
Atirou António Almeida Henriques: «quero dizer ao senhor vereador que fiquei muito incomodado, mesmo muito incomodado, por o ver na Santa Eufémia sem estar no lugar em que devia estar...»
Respondeu Pedro Baila Antunes: «tenho sérias dúvidas que o protocolo “exigisse” que eu estivesse ali no altar da Santa Eufémia...»
“Primeiro a obrigação, depois a devoção” é um provérbio antigo que nos diz para primeiro fazermos o que temos de fazer e só depois o resto (seja esse resto as coisas de Deus ou as coisas do curtir).
Tenha sido por causa do radão emitido pela Laje Gorda de Cepões, esse maciço de granito admirável onde está erigida a Ermida da Santa Eufémia, tenha sido pelas emoções da romaria que ali ocorre todos os anos em Setembro, o facto é que a peregrinação àquela santa pôs o presidente da câmara de Viseu e dois vereadores socialistas às voltas com o velho conflito entre a “obrigação” e a “devoção”.
Este jornal contou tudo numa notícia online que tem uns áudios hilariantes e o seguinte título: “Missa de Santa Eufémia em dia de reunião da câmara de Viseu origina críticas”.
Aquela nada laica discussão e o humor involuntário de António Almeida Henriques, Lúcia Silva e Pedro Baila Antunes, são de “gente que não sabe estar”.
Pelo que se percebe, o presidente da câmara e o vereador socialista naquele dia foram multitarefas: primeiro fizeram a obrigação (estiveram numa sessão da câmara a tratar de assuntos municipais em Viseu) e depois foram à devoção (à romaria e respectiva missa em Cepões). Já a vereadora socialista é monotarefa, só consegue fazer uma coisa de cada vez: por isso, tratou da devoção e baldou-se à obrigação.
Dias depois, António Almeida Henriques, malhou no estranho sentido de prioridades da vereadora. Mas é o delírio entre o presidente da câmara e o vereador, ...
Fotografia Olho de Gato |
Atirou António Almeida Henriques: «quero dizer ao senhor vereador que fiquei muito incomodado, mesmo muito incomodado, por o ver na Santa Eufémia sem estar no lugar em que devia estar...»
Respondeu Pedro Baila Antunes: «tenho sérias dúvidas que o protocolo “exigisse” que eu estivesse ali no altar da Santa Eufémia...»
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