Pinderiquices*
* Hoje no Jornal do Centro
1. Apesar da oposição de várias organizações ciganas, alguns activistas que se dizem “racializados”, comandados pelo sr. Mamadou Ba do bloco de esquerda, têm feito tudo para prantar uma pergunta sobre origem étnica no Censos de 2021.
Ora, uma pergunta deste tipo é racista. Como explica o sociólogo Rui Pena Pires, um departamento do estado usar a "categoria 'raça' reforça os fundamentos cognitivos do racismo”.
Os identitarismos têm muito poucos usos nobres. Este não é de certeza um deles.
2. Durante três longos anos, o parlamento teve uma “Comissão Eventual para o Reforço da Transparência” para, alegadamente, transparentar aquela casa.
Resultado dos trabalhos da comissão:
— vamos continuar a ter deputados em part-time a romperem os fundilhos das calças no parlamento de manhã e na advocacia de negócios de tarde;
— os deputados que fizeram ou venham a fazer viagens patrocinadas por empresas podem apanhar o avião à vontade.
Como se vê, enquanto o voto for sempre nos mesmos, o cartel partidário não deixa que nada mexa.
3. Como contou este jornal na sua última edição, dezenas de militantes do PCP-Viseu assinaram uma carta dirigida ao comité central em que se manifestavam contra a geringonça.
Este descontentamento das bases comunistas é incomum e, tudo indica, vai aumentar. É que, a seguir à perda de dez câmaras nas últimas autárquicas, das quais nove para o PS, o PCP vai perder um eurodeputado nas eleições deste mês.
Os tempos pós-Jerónimo que aí vêm adivinham-se turbulentos.
4. Na última assembleia municipal de Viseu, o presidente da câmara culpou a geringonça por não haver Jardins Efémeros, porque o governo não teria dado 15 mil euros àquele festival.
Tendo presente as centenas e centenas e centenas de milhares de euros que o vereador Sobrado vai espatifando por ano em festas e festinhas, António Almeida Henriques vir desta maneira tentar atirar as culpas para terceiros é pindérico.
1. Apesar da oposição de várias organizações ciganas, alguns activistas que se dizem “racializados”, comandados pelo sr. Mamadou Ba do bloco de esquerda, têm feito tudo para prantar uma pergunta sobre origem étnica no Censos de 2021.
Ora, uma pergunta deste tipo é racista. Como explica o sociólogo Rui Pena Pires, um departamento do estado usar a "categoria 'raça' reforça os fundamentos cognitivos do racismo”.
Os identitarismos têm muito poucos usos nobres. Este não é de certeza um deles.
2. Durante três longos anos, o parlamento teve uma “Comissão Eventual para o Reforço da Transparência” para, alegadamente, transparentar aquela casa.
Resultado dos trabalhos da comissão:
— vamos continuar a ter deputados em part-time a romperem os fundilhos das calças no parlamento de manhã e na advocacia de negócios de tarde;
— os deputados que fizeram ou venham a fazer viagens patrocinadas por empresas podem apanhar o avião à vontade.
Como se vê, enquanto o voto for sempre nos mesmos, o cartel partidário não deixa que nada mexa.
3. Como contou este jornal na sua última edição, dezenas de militantes do PCP-Viseu assinaram uma carta dirigida ao comité central em que se manifestavam contra a geringonça.
Este descontentamento das bases comunistas é incomum e, tudo indica, vai aumentar. É que, a seguir à perda de dez câmaras nas últimas autárquicas, das quais nove para o PS, o PCP vai perder um eurodeputado nas eleições deste mês.
Os tempos pós-Jerónimo que aí vêm adivinham-se turbulentos.
Fotografia de Nuno André Ferreira Editada a partir daqui |
4. Na última assembleia municipal de Viseu, o presidente da câmara culpou a geringonça por não haver Jardins Efémeros, porque o governo não teria dado 15 mil euros àquele festival.
Tendo presente as centenas e centenas e centenas de milhares de euros que o vereador Sobrado vai espatifando por ano em festas e festinhas, António Almeida Henriques vir desta maneira tentar atirar as culpas para terceiros é pindérico.
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