Europeias*
* Hoje no Jornal do Centro
1. Com Fernando Ruas fora da lista do PSD, o único protagonista viseense com algum relevo nestas eleições foi João Azevedo.
2. As sondagens estiveram globalmente bem. Conseguiram até rastrear o esvaziamento do PSD após o psicodrama dos professores. Se tivessem detectado o crescimento do PAN, tinham estado perfeitas.
3. Como aqui previsto, os resultados portugueses foram exactamente os mesmos de há cinco anos: foram eleitos dezassete deputados europeístas (PS, PSD, CDS e PAN) e quatro deputados eurocépticos (Bloco e PCP).
Os europeístas do PS vão continuar nos S&D que perderam 39 lugares; os do PSD e do CDS permanecerão no PPE que perdeu 36 lugares. O deputado europeísta do PAN vai enfileirar nos pujantes Verdes, que subiram de 50 para 69 lugares.
Os eurocépticos do Bloco e do PCP vão mesmizar-se na Esquerda Unitária, que murchou de 52 para 38 eurodeputados.
4. Quando há muita abstenção aparece sempre um coro grego a defender o voto obrigatório.
No início desta semana surgiu, até, uma petição pública intitulada “A ditadura da abstenção” (sic), que não acha “admissível que sob o pretexto da libertinagem” (sic), “o desinteresse, o comodismo falem mais alto que o cumprimento das obrigações eleitorais” (sic), e exige “medidas que acabem com o estado de impunidade que gozam atualmente os eleitores faltosos” (sic).
À hora a que escrevo estas linhas, este lixo autoritário já foi subscrito por 220 “anti-libertinos”.
5. Uma boa medida de combate à abstenção foi a novidade do voto antecipado que permitiu a uns milhares de eleitores votarem no domingo anterior, 19 de Maio.
Para eles não houve o tradicional sábado em que pára tudo e os media não podem falar “naquilo” que está na cabeça de toda a gente. Ficou ainda mais evidente quão absurdo é o chamado “dia de reflexão”.
1. Com Fernando Ruas fora da lista do PSD, o único protagonista viseense com algum relevo nestas eleições foi João Azevedo.
O competente director do marketing socialista, com a ajuda do CEO António Costa, apesar de ter um produto mau para vender, lá conseguiu que o eleitorado o comprasse.
2. As sondagens estiveram globalmente bem. Conseguiram até rastrear o esvaziamento do PSD após o psicodrama dos professores. Se tivessem detectado o crescimento do PAN, tinham estado perfeitas.
3. Como aqui previsto, os resultados portugueses foram exactamente os mesmos de há cinco anos: foram eleitos dezassete deputados europeístas (PS, PSD, CDS e PAN) e quatro deputados eurocépticos (Bloco e PCP).
Os europeístas do PS vão continuar nos S&D que perderam 39 lugares; os do PSD e do CDS permanecerão no PPE que perdeu 36 lugares. O deputado europeísta do PAN vai enfileirar nos pujantes Verdes, que subiram de 50 para 69 lugares.
Os eurocépticos do Bloco e do PCP vão mesmizar-se na Esquerda Unitária, que murchou de 52 para 38 eurodeputados.
4. Quando há muita abstenção aparece sempre um coro grego a defender o voto obrigatório.
No início desta semana surgiu, até, uma petição pública intitulada “A ditadura da abstenção” (sic), que não acha “admissível que sob o pretexto da libertinagem” (sic), “o desinteresse, o comodismo falem mais alto que o cumprimento das obrigações eleitorais” (sic), e exige “medidas que acabem com o estado de impunidade que gozam atualmente os eleitores faltosos” (sic).
À hora a que escrevo estas linhas, este lixo autoritário já foi subscrito por 220 “anti-libertinos”.
5. Uma boa medida de combate à abstenção foi a novidade do voto antecipado que permitiu a uns milhares de eleitores votarem no domingo anterior, 19 de Maio.
Para eles não houve o tradicional sábado em que pára tudo e os media não podem falar “naquilo” que está na cabeça de toda a gente. Ficou ainda mais evidente quão absurdo é o chamado “dia de reflexão”.
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