Eventos*
* Publicado no Jornal do Centro há exactamente dez anos, em 26 de Setembro de 2008
1. A última edição do Jornal do Centro trazia dois artigos dos deputados José Junqueiro e Miguel Ginestal...
... que desvendam qual vai ser o argumento principal que vai ser usado para tentar justificar a enésima candidatura de Junqueiro a presidente da federação do PS: vai ser repetido em todos os cantos do distrito que tivemos dois anos muito bons porque o PS-Viseu trouxe cá vários membros do governo e organizou com eles sessões públicas.
Toda a gente sabe que José Sócrates não dorme em serviço e que pôs os ministros a prestarem contas políticas pelo país fora e não só nos superlativos eventos organizados em Viseu, só que isso não importa ao junqueirismo que nunca deixa que a realidade dos factos atrapalhe as suas histórias.
Desta vez o que vai ser dito tem este grau de elaboração: Junqueiro foi um bom promotor de eventos, logo foi um bom líder distrital, logo deve continuar.
2. Debrucemo-nos então sobre os três passos do raciocínio junqueirista:
1º) Eu sou o maior porque organizo eventos com ministros;
2º) Quem esteve lá e não disse nada aos ministros não pode falar cá fora;
3º) Se falar cá fora, não tem “nobreza de carácter” e só sabe “atirar de costas” [estes entre aspas são citações].
Segundo esta lógica, àqueles eventos aplicava-se a célebre fórmula: “Se alguém tem algo a dizer, que o diga agora ou, então, que se cale para sempre.”
Estamos, portanto, com um problema: muitos ilustres cidadãos de todo o distrito, incluindo vários líderes de opinião, foram àqueles eventos e não disseram nada. Não conheciam as regras. Ninguém os avisou que ali era obrigatório falar. E, agora, ai deles se abrirem a boca…
1. A última edição do Jornal do Centro trazia dois artigos dos deputados José Junqueiro e Miguel Ginestal...
... que desvendam qual vai ser o argumento principal que vai ser usado para tentar justificar a enésima candidatura de Junqueiro a presidente da federação do PS: vai ser repetido em todos os cantos do distrito que tivemos dois anos muito bons porque o PS-Viseu trouxe cá vários membros do governo e organizou com eles sessões públicas.
Toda a gente sabe que José Sócrates não dorme em serviço e que pôs os ministros a prestarem contas políticas pelo país fora e não só nos superlativos eventos organizados em Viseu, só que isso não importa ao junqueirismo que nunca deixa que a realidade dos factos atrapalhe as suas histórias.
Desta vez o que vai ser dito tem este grau de elaboração: Junqueiro foi um bom promotor de eventos, logo foi um bom líder distrital, logo deve continuar.
2. Debrucemo-nos então sobre os três passos do raciocínio junqueirista:
1º) Eu sou o maior porque organizo eventos com ministros;
2º) Quem esteve lá e não disse nada aos ministros não pode falar cá fora;
3º) Se falar cá fora, não tem “nobreza de carácter” e só sabe “atirar de costas” [estes entre aspas são citações].
Segundo esta lógica, àqueles eventos aplicava-se a célebre fórmula: “Se alguém tem algo a dizer, que o diga agora ou, então, que se cale para sempre.”
Estamos, portanto, com um problema: muitos ilustres cidadãos de todo o distrito, incluindo vários líderes de opinião, foram àqueles eventos e não disseram nada. Não conheciam as regras. Ninguém os avisou que ali era obrigatório falar. E, agora, ai deles se abrirem a boca…
Comentários
Enviar um comentário