Água*
* Hoje no Jornal do Centro
1. O que está aqui a ser feito no Jornal do Centro — na edição em papel, no rádio, no vídeo e online — honra os profissionais desta casa.
As notícias e opiniões aqui publicadas vão ser uma fonte preciosa, no futuro, para quem se queira debruçar sobre a história e os protagonistas da região de Viseu, nestes anos de deserção do estado central e de anemia económica, social e política.
2. Um problema que tem chamado cada vez mais a atenção dos jornalistas desta casa é o da água. Primeiro por causa do preço proibitivo do precioso líquido privatizado no sul do distrito, depois com a crise da barragem de Fagilde, agora pelas movimentações políticas à procura de soluções duradouras para o problema.
É preciso escrutinar o que se passa com a “Águas de Viseu”, uma empresa intermunicipal de oito municípios, em processo de aprovação nas várias assembleias municipais (a AM de Viseu já aprovou uma posição de 49,9% no capital).
Primeira pergunta: por que raio é que esta entidade tem o mesmo nome da empresa municipal com que António Almeida Henriques, em má hora, quis substituir os superavitários e eficazes serviços municipalizados de Viseu e que foi chumbada pelo Tribunal de Contas?
É verdade que o governo e a “Europa” impõem soluções intermunicipais. Mas, à volta desta nova “Águas de Viseu” em formação, ainda há muito nevoeiro.
Há que impedir os nossos eleitos de privatizarem a água e de a encarecerem com aumentos e aumentinhos, taxas e taxinhas. É preciso que eles peguem na energia que gastam em festas e festinhas e, literalmente, a canalizem para a modernização das redes e para o rigor na cobrança dos consumos.
Como quantificou este jornal em Junho, no distrito só há uma rede a perder menos de um quarto da água tratada: é a de Mangualde. Todas as outras perdem mais ou muito mais. Em dez concelhos desperdiça-se muito mais de metade. Moimenta e Resende, os campeões, em cada dez litros conseguem desbaratar mais de sete litros (!) de água canalizada.
1. O que está aqui a ser feito no Jornal do Centro — na edição em papel, no rádio, no vídeo e online — honra os profissionais desta casa.
As notícias e opiniões aqui publicadas vão ser uma fonte preciosa, no futuro, para quem se queira debruçar sobre a história e os protagonistas da região de Viseu, nestes anos de deserção do estado central e de anemia económica, social e política.
Barragem da Aguieira, em 18.11.207 Fotografia Olho de Gato |
É preciso escrutinar o que se passa com a “Águas de Viseu”, uma empresa intermunicipal de oito municípios, em processo de aprovação nas várias assembleias municipais (a AM de Viseu já aprovou uma posição de 49,9% no capital).
Primeira pergunta: por que raio é que esta entidade tem o mesmo nome da empresa municipal com que António Almeida Henriques, em má hora, quis substituir os superavitários e eficazes serviços municipalizados de Viseu e que foi chumbada pelo Tribunal de Contas?
É verdade que o governo e a “Europa” impõem soluções intermunicipais. Mas, à volta desta nova “Águas de Viseu” em formação, ainda há muito nevoeiro.
Há que impedir os nossos eleitos de privatizarem a água e de a encarecerem com aumentos e aumentinhos, taxas e taxinhas. É preciso que eles peguem na energia que gastam em festas e festinhas e, literalmente, a canalizem para a modernização das redes e para o rigor na cobrança dos consumos.
Como quantificou este jornal em Junho, no distrito só há uma rede a perder menos de um quarto da água tratada: é a de Mangualde. Todas as outras perdem mais ou muito mais. Em dez concelhos desperdiça-se muito mais de metade. Moimenta e Resende, os campeões, em cada dez litros conseguem desbaratar mais de sete litros (!) de água canalizada.
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