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* Hoje no Jornal do Centro
1. No último dia deste querido mês de Agosto, um número redondo: este é o septingentésimo Olho de Gato.
Este Agosto teve um calor bravo nos primeiros dias mas, depois, lá amansou e ficou querido como todos os anos. Dava jeito uma chuvinha em cima das nossas vinhas e dos pinhais. Pinhais que, mais para o Outono, hão-de dar míscaros e sanchas e tortulhos e gasalhos e centieiros.
Os nossos queridos emigrantes já regressaram às terras onde fizeram vida, a nossa classe média mais manienta chama-os aveques, eles estão-se bem nas tintas, gozaram cá as merecidas férias, para o ano regressam, abençoados sejam.
Os apoios e os descontos de IRS anunciados pelo primeiro-ministro não são para eles, não são para as Lindas de Suza. António Costa só quer pôr o fisco a mimar os “mochilas-de-cartão”, licenciados e de smartphones cheios de apps, ...
Esta “ideia” do governo vai contribuir tanto para o regresso de quadros qualificados como o cheque-bebé de Sócrates, há oito anos, contribuiu para o aumento da natalidade. Mas vai entreter o pagode.
2. Esta semana, o jornal Público alegrava-se em letras garrafais na primeira página: “Novas regras para matrículas acabaram com fraudes das moradas falsas”.
Agora só falta o parlamento aplicar as mesmas regras das matrículas dos alunos às casinhas dos senhores deputados.
3. Com o fim do querido mês de Agosto, vai-se a bonomia e o sossego. Chegam as contas dos cartões de crédito e as despesas do “regresso às aulas”.
Há que cair na real e enfrentar os problemas. Na política, está a chegar o tempo da única decisão verdadeiramente importante de 2018 — a designação do Procurador-Geral da República.
Como é consabido, António Costa e Rui Rio não querem a recondução de Joana Marques Vidal. Paciência. Vão ter que a gramar. Era só o que mais faltava regressarmos aos tempos em que tínhamos um arquivador-geral da república às ordens das cliques partidárias.
1. No último dia deste querido mês de Agosto, um número redondo: este é o septingentésimo Olho de Gato.
Este Agosto teve um calor bravo nos primeiros dias mas, depois, lá amansou e ficou querido como todos os anos. Dava jeito uma chuvinha em cima das nossas vinhas e dos pinhais. Pinhais que, mais para o Outono, hão-de dar míscaros e sanchas e tortulhos e gasalhos e centieiros.
Os nossos queridos emigrantes já regressaram às terras onde fizeram vida, a nossa classe média mais manienta chama-os aveques, eles estão-se bem nas tintas, gozaram cá as merecidas férias, para o ano regressam, abençoados sejam.
Os apoios e os descontos de IRS anunciados pelo primeiro-ministro não são para eles, não são para as Lindas de Suza. António Costa só quer pôr o fisco a mimar os “mochilas-de-cartão”, licenciados e de smartphones cheios de apps, ...
Fotografia daqui |
... que emigraram nos anos a seguir à bancarrota, esses e mais ninguém.
Esta “ideia” do governo vai contribuir tanto para o regresso de quadros qualificados como o cheque-bebé de Sócrates, há oito anos, contribuiu para o aumento da natalidade. Mas vai entreter o pagode.
2. Esta semana, o jornal Público alegrava-se em letras garrafais na primeira página: “Novas regras para matrículas acabaram com fraudes das moradas falsas”.
Agora só falta o parlamento aplicar as mesmas regras das matrículas dos alunos às casinhas dos senhores deputados.
3. Com o fim do querido mês de Agosto, vai-se a bonomia e o sossego. Chegam as contas dos cartões de crédito e as despesas do “regresso às aulas”.
Há que cair na real e enfrentar os problemas. Na política, está a chegar o tempo da única decisão verdadeiramente importante de 2018 — a designação do Procurador-Geral da República.
Como é consabido, António Costa e Rui Rio não querem a recondução de Joana Marques Vidal. Paciência. Vão ter que a gramar. Era só o que mais faltava regressarmos aos tempos em que tínhamos um arquivador-geral da república às ordens das cliques partidárias.
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