One art

Fotografia de Isabel Muñoz


The art of losing isn't hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster,

Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.

Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.

I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three beloved houses went.
The art of losing isn't hard to master.

I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.

-- Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) a disaster.

Elizabeth Bishop

Comentários

  1. Maria Tereza Estrabon Falabella29 de junho de 2012 às 06:49

    Olá!

    Poema bonito.
    Bom pra pensar...
    E pensando...pensei...primeiro é preciso ter...
    O que será que realmente temos?
    Claro que só consegui entender o poema dando uma chegadinha no Google tradutor. Estou ficando mesmo esperta! ctrl c+ google tradutor +ctrl v ....timba!
    Abraço
    Maria Tereza

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  2. Olá, Maria Tereza

    Uma tradução do poema de Elizabeth Bishop (deve haver muitas, esta dá para perceber):


    “A arte de perder não é nenhum mistério;
    Tantas coisas contêm em si o acidente
    De perdê-las, que perder não é nada sério.
    Perca um pouquinho a cada dia. Aceite, austero,
    A chave perdida, a hora gasta bestamente.
    A arte de perder não é nenhum mistério.
    Depois perca mais rápido, com mais critério:
    Lugares, nomes, a escala subseqüente
    Da viagem não feita. Nada disso é sério.
    Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero
    Lembrar a perda de três casas excelentes.
    A arte de perder não é nenhum mistério.
    Perdi duas cidades lindas. E um império
    Que era meu, dois rios, e mais um continente.
    Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.
    – Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada. Pois é evidente
    que a arte de perder não chega a ser mistério por muito que pareça (Escreve!) muito sério. “

    Tradução de Paulo Henriques Britto

    Abraço do Alex

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    Respostas
    1. Maria Tereza Estrabon Falabella30 de junho de 2012 às 04:50

      Olá!
      Obrigada. Esta tradução é melhor do que a do Google.
      É bonito mesmo.
      Abraço
      Maria Tereza

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