Jubilações colectivas *
* Parte de um texto publicado no Jornal do Centro, em 2 de Maio de 2008
Vivemos um clima “escassamente propício à jubilação colectiva”, conforme dizia o texto deste ano [2008] da Associação 25 de Abril que foi assinado, entre outros, por Mário Soares, Vieira da Silva, Ferro Rodrigues e António Costa.
O nosso 11 de Setembro foi uns meses antes do americano; foi em 4 de Março de 2001, quando a Ponte de Entre-os-Rios caiu nas águas do Douro.
Estamos em ressaca desde então.
Estamos em ressaca desde então.
Não correu bem a ideia de fazer de Portugal um país de eventos. A Expo 98 e o Euro 2004 não nos ajudaram. Erguer estádios aumentou-nos o IVA e fechou-nos urgências.
Ainda por cima, infelizmente, o grego Haristeas marcou-nos aquele golo de cabeça na final…
Ainda por cima, infelizmente, o grego Haristeas marcou-nos aquele golo de cabeça na final…
... Cristiano Ronaldo e José “special one” Mourinho consolam-nos alguma coisa, mas não chega.
Continuamos de ressaca.
Levamos já sete anos** deste tempo “escassamente propício à jubilação colectiva.”
* Agora já são onze anos
Levamos já sete anos** deste tempo “escassamente propício à jubilação colectiva.”
* Agora já são onze anos
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