Seguro no quartel-general em Abrantes?

     Hoje António José Seguro, a propósito da redução do número de freguesias, mandou um míssil contra a reforma política do poder local.
     Disse o líder do PS que:
     — a mesma "não pode sair de um impulso repentista";
     — a referida tem de ser "pensada, reflectida";
     — a dita cuja "não pode estar à disposição de uma qualquer maioria parlamentar conjuntural".
     Como sem os votos do PS fica "tudo como dantes, quartel-general em Abrantes", é caso para perguntar:
     1. Vamos continuar a ter executivos  municipais com vereadores da oposição?
     2. Vamos continuar a ter vereadores inamovíveis mesmo quando perdem a confiança do presidente da câmara?
     3. Vamos continuar a ter assembleias municipais com presidentes da junta atentos, venerandos e obrigados que votam de olhos fechados tudo o que deseja
sua excelência o presidente da câmara de turno?
     4. Vamos continuar a ter assembleias municipais que não fiscalizam nada e que nem tão pouco têm o poder de derrubar o executivo através de uma moção de censura? 
     5. Vamos continuar a ter assembleias municipais sufragadas pelo voto popular e que não podem fazer nada, nem no caso de um presidente atrás das grades, como esteve para acontecer agora em Oeiras?
  

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