Da autoridade
«As eleições conferem legitimidade a um poder; não criam uma autoridade. O sentido é outro. As eleições conferem legitimidade a uma autoridade que já existe.
Contudo, as eleições podem constituir num mesmo acto a transmissão da legitimidade e o acto de reconhecimento que finaliza o processo de autoridade.
Em termos mais simples, pode dizer-se que um político que vença umas eleições não se vê revestido de autoridade pela quantidade maioritária dos sufrágios que obteve.
Ele obteve uma maioria dos sufrágios porque já detinha uma autoridade superior à dos seus concorrentes.»
in Autoridade,
de Miguel Morgado
Estou a ver que compra e lê livros pequenos e baratos!
ResponderEliminarMas que grande intelectual!este post é um bom exemplo da sua incompetência e preguiça?
O sobrinha da tia, o "anónimo" habitual
Ora aqui está um argumento inteligente: o sobrinho da tia acha que um livro só é bom se for “grande” e “caro”.
ResponderEliminarEra assim que, em outros tempos, se vendiam enciclopédias. A analfabetos.