O cimento do deserto *
* Crónica publicada hoje no Jornal do Centro feita, depois de umas tesouradas e umas adaptações, a partir de duas publicações deste blogue: esta e esta.
Estão todos à espera que o Francisco Almeida gaste a buzina e, depois, o povo, convenientemente chipado, pague.
O cimento escolar
A maioria das escolas existentes acomodavam facilmente, nos seus terrenos, as salas suplementares necessárias para o 1º ciclo e a educação infantil.
Mas, pelo país fora, prefere-se construir dezenas de centros escolares novos desnecessários.
Mas, pelo país fora, prefere-se construir dezenas de centros escolares novos desnecessários.
O país é pobre mas o que importa aos políticos é inaugurarem muito cimento escolar novo. Cimento escolar que é confundido, na propaganda, com “melhor educação”.
Nos últimos anos, tem havido dinheiro em barda para os projectos sumptuários da empresa pública Parque Escolar, a campeã dos ajustes directos.
Ora, o que se estraga num lado, falta no outro, e o cimento escolar tem faltado nas direcções regionais.
Não se estranhe, por isso, o estado a que chegou a Escola Grão Vasco de Viseu. Não se estranhe que a escola de Ranhados não saia do papel há anos.
Fernando Ruas, depois de tantos falhanços da DREC, afirmou na semana passada: «não fazemos mais acordos com incumpridores.»
Percebe-se a atitude do autarca.
Ora, o que se estraga num lado, falta no outro, e o cimento escolar tem faltado nas direcções regionais.
Não se estranhe, por isso, o estado a que chegou a Escola Grão Vasco de Viseu. Não se estranhe que a escola de Ranhados não saia do papel há anos.
Fernando Ruas, depois de tantos falhanços da DREC, afirmou na semana passada: «não fazemos mais acordos com incumpridores.»
Percebe-se a atitude do autarca.
Pregar no deserto
O secretário de estado Paulo Campos está quase a conseguir espalhar por todo o país os “chispes” das matrículas e a empresa do seu ex-assessor, que os vende, já está preparada para facturar também nas “nossas” A23, A24 e A25.
Está por meses um golpe injusto, terrível e irreparável na mobilidade e na economia da região.
Os empresários falam em despedimentos e falências mas estão a pregar no deserto.
Os eleitos com os nossos votos não abrem o bico sobre as portagens. É gente sem coluna vertebral que só pensa na carreira e na vidinha.
Está por meses um golpe injusto, terrível e irreparável na mobilidade e na economia da região.
Os empresários falam em despedimentos e falências mas estão a pregar no deserto.
Os eleitos com os nossos votos não abrem o bico sobre as portagens. É gente sem coluna vertebral que só pensa na carreira e na vidinha.
Francisco Almeida (fotografia de Nuno Ferreira) |
Estão todos à espera que o Francisco Almeida gaste a buzina e, depois, o povo, convenientemente chipado, pague.
Pague até nos troços em que não há alternativa nenhuma. Pague até nos troços em que havia alternativa mas foi destruída para fazerem a SCUT por cima.
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