(P)ARIS — (P)ARIZ

Quando chega a época das petúnias,
não há terra tão perfumado como Ariz (Moimenta da Beira)


Quando se vai de Barrelas para Moimenta da Beira, logo adiante de Soutosa, à esquerda, encontra-se Aris. 

Um dia, mão chocarreira prepôs a este nome, com um bocado de carvão, nas placas da estrada, um P. 

Graças a tal enxerto, a localidade mais ínfima da Beira tornou-se a cidade mais orgulhosa do Universo. Fabulosa imaginação a do alfabeto! Ora esta Paris de duas horas, mercê de tão poderosa varinha de condão, compõe-se dumas dúzias de casas encarrapitadas em cima de fragas e entre fragas... 
Aquilino Ribeiro, in Geografia Sentimental

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