(P)ARIS — (P)ARIZ
Um dia, mão chocarreira prepôs a este nome, com um bocado de carvão, nas placas da estrada, um P.
Graças a tal enxerto, a localidade mais ínfima da Beira tornou-se a cidade mais orgulhosa do Universo.
Fabulosa imaginação a do alfabeto! Ora esta Paris de duas horas, mercê de tão poderosa varinha de condão,
compõe-se dumas dúzias de casas encarrapitadas em cima de fragas e entre fragas...
Aquilino Ribeiro, in Geografia Sentimental
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