Foi-s'o namorado, madr', e nom o vejo
Foi-s'o namorado, madr', e nom o vejo;
e viv'en coitad', e moiro com desejo;
torto mi tem ora o meu namorado,
que tant'alhur mora e sem meu mandado.
Foi-s'el com perfia por mi fazer guerra;
nembrar-se devia de que muito m'erra;
torto mi tem ora o meu namorado,
que tant'alhur mora e sem meu mandado.
De pram com mentira mi andava sem falha,
ca se foi com ira, mais, se Deus mi valha,
torto mi tem ora o meu namorado,
que tant'alhur mora e sem meu mandado.
Nom quis meter guarda de mim que seria,
e quant'alá tarda é por seu mal dia;
torto mi tem ora o meu namorado,
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