Quem dera que...*
* Hoje no Jornal do Centro
1. Já foram recuperadas e entregues aos donos quase todas as casas ardidas em Outubro de 2017. Na região, felizmente, não houve nada parecido com Pedrógão. Os nossos autarcas merecem aplauso.
A paisagem também está a recuperar. Já quase não há negro nos montes ardidos.
Quem dera que se tratasse agora da eclosão espontânea de eucaliptos, essa bomba-relógio a espalhar-se com força nos concelhos do sul do distrito.
2. Tratei aqui do familismo na política há mais de um ano, ainda não se conhecia, nem de perto nem de longe, a dimensão da endogamia que vai na cúpula socialista.
A tese que defendi então foi a seguinte: a bancarrota socrática, ao ter-nos levado as grandes empresas (a banca, a PT, a EDP, os CTT, ...) onde os nossos políticos costumavam prantar os familiares sem dar muito nas vistas, obriga-os agora a pôr os parentes em lugares de mais escrutínio.
Como estão mais visíveis, os media repararam e os parentes caíram na lama. Ainda há um ou outro comentador mais geringoncista e um ou outro aparelhista mais canino que refere a putativa “competência” especial desta fauna, mas vozes de burro não chegam ao céu.
Quem dera que todo este escrutínio resulte em listas menos nepóticas nas próximas legislativas.
3. Os “técnicos” de som das festas, em vez de confinarem a música aos recintos, abrem de tal maneira as goelas aos equipamentos que estes são ouvidos quilómetros e quilómetros em redor. Este costume bárbaro é particularmente nefasto no Verão porque as pessoas precisam de ter as janelas abertas para refrescarem as casas e, com o barulho, não conseguem descansar.
Na semana passada, uma festa no Politécnico de Viseu não deixou dormir ninguém à volta, o que fez com que o vice-presidente da câmara lhe cortasse o pio no último dia. Muito bem!
Quem dera que Joaquim Seixas continue a controlar os decibéis festivos do Verão. A começar pelas festas e festinhas organizadas pela sua câmara.
1. Já foram recuperadas e entregues aos donos quase todas as casas ardidas em Outubro de 2017. Na região, felizmente, não houve nada parecido com Pedrógão. Os nossos autarcas merecem aplauso.
A paisagem também está a recuperar. Já quase não há negro nos montes ardidos.
Quem dera que se tratasse agora da eclosão espontânea de eucaliptos, essa bomba-relógio a espalhar-se com força nos concelhos do sul do distrito.
2. Tratei aqui do familismo na política há mais de um ano, ainda não se conhecia, nem de perto nem de longe, a dimensão da endogamia que vai na cúpula socialista.
A tese que defendi então foi a seguinte: a bancarrota socrática, ao ter-nos levado as grandes empresas (a banca, a PT, a EDP, os CTT, ...) onde os nossos políticos costumavam prantar os familiares sem dar muito nas vistas, obriga-os agora a pôr os parentes em lugares de mais escrutínio.
Como estão mais visíveis, os media repararam e os parentes caíram na lama. Ainda há um ou outro comentador mais geringoncista e um ou outro aparelhista mais canino que refere a putativa “competência” especial desta fauna, mas vozes de burro não chegam ao céu.
Quem dera que todo este escrutínio resulte em listas menos nepóticas nas próximas legislativas.
3. Os “técnicos” de som das festas, em vez de confinarem a música aos recintos, abrem de tal maneira as goelas aos equipamentos que estes são ouvidos quilómetros e quilómetros em redor. Este costume bárbaro é particularmente nefasto no Verão porque as pessoas precisam de ter as janelas abertas para refrescarem as casas e, com o barulho, não conseguem descansar.
Daqui |
Quem dera que Joaquim Seixas continue a controlar os decibéis festivos do Verão. A começar pelas festas e festinhas organizadas pela sua câmara.
A arrogância, dá nisto!
ResponderEliminarO nepotismo, dá nisto!
Não aprenderam NADA com o socratismo, e deu nisto!
A endogamia vai custar, ao PS, as eleições europeias. A acrescentar a uma péssima lista, só com carreiristas.
A endogamia ainda se irá reflectir no resultado de Outubro? Não sei!
A voragem, o pato bravismo, o sacanso, continuam a ser imagem e atitude do PS, pós Sócrates. Não aprenderam nada!
Não há virgens nesta situação (ou semelhantes), todos estão contaminados (da esquerda à direita), e o que me preocupa é: quem aproveita? Os Bolsonaros, os Marinho Pinto, os Santanas, os Nunos Le Pe Melos…
Isso assusta!