Lúcia Araújo Silva
Em 1 de Junho, Lúcia Araújo Silva mandou aos militantes um texto anónimo anti-socrático.
Percebeu-se então que, ao divulgar um texto que caracterizava José Sócrates como um "deliquente compulsivo" que "jogou irresponsavelmente os destinos do país", Lúcia Araújo Silva, afinal, sempre execrara o anterior primeiro-ministro.
É necessária muita solidariedade e compreensão com o sofrimento interior da ex-presidente da concelhia do PS-Viseu.
Dá para imaginar, entre 2005 e 2011 durante o consulado socrático, a inquietação ética e as insónias de Lúcia Araújo Silva?
Felizmente parece tudo bem com ela. Ontem, em comunicado enviado aos militantes, depois de muita e confessada "auscultação", o anti-socratismo de Lúcia Araújo Silva saiu do armário e vai a votos.
Que tenha muitos.
Não faltam amáveis políticos prontos a contar-nos que a vida não é um "ser", mas um "fazer", e, mais precisamente ainda, um "fazer-se". Felicidades!
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