Operação STOP-Viseu*
* Texto publicado há exactamente dez anos no Jornal do Centro, em 28 de Setembro de 2012
1. O “amigo-convida-amigo” do Facebook resultou em centenas de milhões de usuários activos — um formigueiro de emissores e receptores de informação, tudo ao mesmo tempo e numa escala sem precedentes.
Não há volta a dar: o Facebook é uma espécie de buraco negro que “suga” a informação produzida em todas as galáxias. Todos os sites têm agora formas de partilha e interacção via Facebook. Se o não tiverem, correm o risco de ficarem invisíveis.
De entre as dezenas de grupos do Facebook a que pertenço, destaco o “Operação STOP – Viseu”, um sucesso já com mais de dez mil membros.
Continua a funcionar e, dez anos depois, já tem mais de 81 mil membros
O grupo recebe informação dos seus membros em tempo real sobre o que vai acontecendo nas estradas do distrito: acidentes, perigos na estrada, operações stop, radares, etc.
O grupo precisa de informação pertinente e exacta, pelo que pede que seja dito em poucas palavras o “quando”, o “onde” e o “como”, e pede que os comentários das pessoas acrescentem factos e não verborreia.
Trata-se de informação útil para quem circula nas nossas estradas. Um exemplo tirado na quarta-feira de manhã cedo, antes da ida das pessoas para o trabalho: “Radar a ser montado agora em Casal Sancho sentido Nelas/Viseu”.
O grupo “Operação STOP – Viseu” do Facebook faz serviço público, serviço público feito pelos cidadãos e para os cidadãos e, por isso, merece este destaque aqui.
2. Infelizmente, a Loja do Cidadão de Viseu tem minguado a olhos vistos, quer na oferta quer na procura de serviços. Apesar disso, no início deste mês, foi nomeada mais uma nova coordenadora para aquela simpática instituição.
Este prodígio — com emanação sulfurosa intensa proveniente das águas de S. Pedro Sul - só cheirou mal a Hélder Amaral e ao CDS? O PS e o PSD perderam o sentido do olfacto?
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