E às vezes dou por mim
Espero-te
Como quem espera o futuro
Sem ciência, só por adivinhação
Não sei se és tu quem procuro
Mas é tarde pra tudo
Tarda-me o coração
Tenho-te nesta ideia que fiz de dois
Um qualquer a mim já não me dobra
E entre um sim e um pois
Tu não matas nem móis
E o meu corpo já sobra
E às vezes dou por mim
Quando ninguém está a ver
Será que é por tanto querer
Que ninguém me quer
Sozinha na moldura
Na casa dos meus pais
Dizem que estou madura
E eu não quero esperar mais
Deixa que esta noite nos leve
Ai de mim, se não for agora
Que a razão só me pede
Que mate esta sede
E encerre a demora
Não sou eu, é o tempo que atraso
Que me arrasta aos tombos pelo chão
Eu só quero inquilino
Que pague no prazo
Esta solidão
E às vezes dou por mim
A queimar as janelas
Se ninguém me quer assim
Amo os maridos delas
Que me acusem de pecados
Que me chamem nomes feios
De solteiros encalhados
Tenho eu os bolsos cheios
E às vezes dou por mim
E às vezes dou por mim
E às vezes dou por mim.
André Henriques
Presidente e vice-presidente da Fundação O Século vão ser constituídos arguidos
ResponderEliminarhttps://www.dn.pt/portugal/interior/fundacao-o-seculo-alvo-de-buscas-pela-pj-9024388.html
DN on line
Olha, olha...e eu que, há dias, tinha falado das Fundações!!!
As Fundações são as IPSS´s dos ricos, pá!
Continuo a achar muito interessante que a geringonça não toque neste assunto.
Já o IVA das garrafas das cerbejolas das festarolas, é assunto de Estado, pá!
E às vezes dou por mim...