Nos dias quotidianos
Fotografia de Cindy Sherman |
Hai Kai I
Na poça da rua
O vira-lata
Lambe a Lua.
Hai Kai II
A palmeira e sua palma
Ondulam o ideal
Da calma.
Hai Kai III
O veludo
Tem um perfume
Mudo.
Hai Kai IV
Meu dinheiro
Vem todo
Do meu tinteiro
Hai Kai V
Nos dias quotidianos
É que se passam
Os anos
Millôr Fernandes
Do quotidiano…
ResponderEliminarDuas perguntas; duas questões; dois assuntos que não estou a entender.
23/01/2017
Catarina Martins coloca o Bloco de Esquerda como um partido socialista, mas reconhece que as propostas do BE são, “neste contexto”, sociais-democratas.
“As propostas do PCP são tão sociais-democratas como as nossas”
https://www.publico.pt/2017/01/23/politica/noticia/as-propostas-do-pcp-sao-tao-sociaisdemocratas-como-as-nossas-1759362
A caminho do Bloco Central? Não há por aí uns argumentos mais políticos, não sei, mais de esquerda? Desorientado, estou!
01 FEVEREIRO 2017
Tom de Festa e Jardins Efémeros com datas coincidentes.
http://www.diarioviseu.pt/noticia/15240
Ignoramos os motivos desta falta de diálogo (óbvia), pois as festas são um momento privilegiado de socialização e de convívio.
A ACERT refere que “as organizações estão conscientes dos efeitos nefastos que uma situação destas significa para todos os agentes envolvidos”. Com razão! Esta atitude não está isenta de controvérsia, para o público e para os que se alimentam das “indústrias da cultura”, na medida em que dispõem de um vasto staff que faz da cultura o seu ganha-pão, a sua forma de estar e de se prestigiar na sociedade.
A repetição (as datas) têm uma importância fundamental na construção do evento e processa-se de forma cíclica, regular, marcada de forma a introduzir na rotina dos dias uma espécie de pausa, um momento de evocação. Toda a comemoração vive da afirmação da sua identidade e da sua permanência temporal estabilizada.
Dá vontade de citar o Diácono Remédios e o seu “não havia necessidade”.
E, de facto, não havia!