Melhor aluno*
* Texto publicado hoje no Jornal do Centro
1. A menos de um ano das autárquicas, nada no concelho de Viseu faz abanar a tranquilidade de António Almeida Henriques.
O CDS é um vácuo chamado “falta de comparência de Hélder Amaral”. O seu vereador sobresselente bem se esforça, mas não foi nele que as pessoas votaram.
O PS nem contra o orçamento municipal do PSD para o próximo ano conseguiu votar. Apesar daquele documento manter os níveis de fiscalidade, ser tudo menos solidário com os viseenses e continuar a atirar dinheiro aos molhos para cima de uma “política de eventos” borliante que só aproveita a uma minoria da população. Perante um tão mau orçamento, os vereadores socialistas ficaram-se por uma abstenção envergonhada e afónica a ver se passavam entre os pingos da chuva.
É caso para perguntar: o PS-Viseu existe? Se existe, convém que se comece a mexer. Para que esse movimento tenha alguma eficácia, era bom que o aparelho deixasse de olhar tanto para o umbigo e percebesse um facto básico: ganhar uma concelhia ou um departamento de mulheres não é o mesmo que ganhar umas eleições fora do partido. Muito pelo contrário.
2. A retórica da “voz grossa” e do “bater o pé” à UE é um clássico das oposições. O primeiro-ministro Cavaco e todos os outros primeiros-ministros que se lhe seguiram foram acusados pelas oposições de serem uns totós incapazes de defenderem Portugal.
António Costa, no início, não podia correr o risco de fazer a mesma figura, por causa dos seus parceiros da geringonça. Foi por isso que em Bruxelas, essencialmente para consumo interno, optou por “ladrar sem morder” (expressão da The Economist).
Agora as coisas estão pacíficas. O comissário Pierre Moscovici, em pleno parlamento português, acaba de afirmar que Portugal é o seu “melhor aluno”. Nem Catarina Martins nem Jerónimo de Sousa rasgaram as vestes perante aquela sobranceria eurocrata.
A geringonça na “Europa” agora já não ladra, nem morde, nem engrossa a voz, nem bate o pé.
1. A menos de um ano das autárquicas, nada no concelho de Viseu faz abanar a tranquilidade de António Almeida Henriques.
O CDS é um vácuo chamado “falta de comparência de Hélder Amaral”. O seu vereador sobresselente bem se esforça, mas não foi nele que as pessoas votaram.
O PS nem contra o orçamento municipal do PSD para o próximo ano conseguiu votar. Apesar daquele documento manter os níveis de fiscalidade, ser tudo menos solidário com os viseenses e continuar a atirar dinheiro aos molhos para cima de uma “política de eventos” borliante que só aproveita a uma minoria da população. Perante um tão mau orçamento, os vereadores socialistas ficaram-se por uma abstenção envergonhada e afónica a ver se passavam entre os pingos da chuva.
É caso para perguntar: o PS-Viseu existe? Se existe, convém que se comece a mexer. Para que esse movimento tenha alguma eficácia, era bom que o aparelho deixasse de olhar tanto para o umbigo e percebesse um facto básico: ganhar uma concelhia ou um departamento de mulheres não é o mesmo que ganhar umas eleições fora do partido. Muito pelo contrário.
2. A retórica da “voz grossa” e do “bater o pé” à UE é um clássico das oposições. O primeiro-ministro Cavaco e todos os outros primeiros-ministros que se lhe seguiram foram acusados pelas oposições de serem uns totós incapazes de defenderem Portugal.
António Costa, no início, não podia correr o risco de fazer a mesma figura, por causa dos seus parceiros da geringonça. Foi por isso que em Bruxelas, essencialmente para consumo interno, optou por “ladrar sem morder” (expressão da The Economist).
Agora as coisas estão pacíficas. O comissário Pierre Moscovici, em pleno parlamento português, acaba de afirmar que Portugal é o seu “melhor aluno”. Nem Catarina Martins nem Jerónimo de Sousa rasgaram as vestes perante aquela sobranceria eurocrata.
A geringonça na “Europa” agora já não ladra, nem morde, nem engrossa a voz, nem bate o pé.
Daqui |
“Dans le cocktail Molotov, il faut mettre du Martini, mon petit!” – Léo Ferré
ResponderEliminarPS/Viseu continua em morte lenta. Em tempos andaram quatro anos para "descobrir" um candidato perfeito e “desaguaram” em J Junqueiro, pois Tó Zé “Inseguro” mandou…
Quatro anos passados continuam a procurar o "candidato ideal". E alcançaram ser, durante este mandato, "o bom aluno" de Almeida Henriques. É obra, carago! Era tempo de acabar o luto da "terceira via", em Viseu.
Não é nestas eleições autárquicas que vai começar a “moda” dos executivos monocolores, tipo “winner-takes-all”? O grande Manuel António Pina dizia que “os jornais, no dia seguinte, só servem para embrulhar peixe.” Mas terá mesmo que ser sempre o destino do PS/Viseu, no dia seguinte, servir para embrulhar o peixe?
Neste contexto, o comentário do Sr. Olho de Gato é absolutamente demolidor. Concluímos que o candidato do PS será o candidato do “vazio”?
"Ordem e tudo no seu lugar, como dizem os bem instalados" - Manuel António Pina, ou a política do “AQUÍ NO PASA NADA”?
Resta fazer votos que BE e CDU continuem com representação na Assembleia Municipal.
Acompanhamento musical:
John McLaughlin e Carlos Santana – “A Love Supreme”
https://youtu.be/f-NvZLsMV3c
Super versão, para quem aprecia um fantástico duelo de guitarra (com excelente órgão e baixo) entre John McLaughlin e Carlos Santana, quando ainda não eram “música de aeroporto”….eh eh.
Não vai, JB, os governos municipais vão continuar a ter, dentro deles, a situação e a oposição — a geringonça não deixará que seja feita nenhuma reforma onde quer que seja.
Eliminar:-)
Grande banda sonora!
O PS está falido na acepção do termo e também em Viseu, só aparecem para marcar presença, já o CDS nem presença marca...
ResponderEliminarA UE já morreu, só ainda não declararam o óbito