Paulo Rangel, aqui vai o nome e a fotografia
Caro Paulo Rangel, vi na TVI24 o início da sua lição na universidade de Verão do PSD, em que descreveu o mecanismo de centralização do poder no rei e a forma como na Inglaterra se resistiu a isso.
Muito bem, meu caro, o senhor pegou no seu estudo aturado e inteligente que fez à Magna Carta, e partilhou-o para benefício dos jotinhas presentes, que o devem ter percebido já que o senhor é um excelente pedagogo.
Depois a TVI24 saiu do directo e nunca mais pensei no caso até que me chegou eco de uma frase que o senhor disse lá em Castelo de Vide para os seus alunos:
«Não é obra deste Governo, não é mérito deste Governo, mas foi durante este Governo que pela primeira vez em Portugal houve um ataque sério, profundo e consistente à corrupção e à promiscuidade.»
Esta frase deu um bruáááá desgraçado nos nossos media com um coro politicamente correcto a fingir que estava "chocado" com o seu "desrespeito" da separação de poderes. Claro que esta sua frase não desrespeita em nada Montesquieu.
O senhor tem muita razão em quase tudo o que diz naquela frase:
— sim, não é mérito do governo este trabalho de "ataque" a uma das piores vergonhas da nossa democracia: a corrupção e a promiscuidade entre a política e os negócios;
— sim, o "ataque" à corrupção está a ser "sério" e "profundo";
— já se ele é "consistente" só o trânsito em julgado dos vários casos nos permitirá depois aferir.
Caro Paulo Rangel, se o que está a acontecer na justiça não foi, como bem diz, "obra deste governo", quem é o responsável por este país ser agora um pouco mais respirável e decente?
O senhor não disse o nome, digo-o eu e ponho a fotografia:
Muito bem, meu caro, o senhor pegou no seu estudo aturado e inteligente que fez à Magna Carta, e partilhou-o para benefício dos jotinhas presentes, que o devem ter percebido já que o senhor é um excelente pedagogo.
Depois a TVI24 saiu do directo e nunca mais pensei no caso até que me chegou eco de uma frase que o senhor disse lá em Castelo de Vide para os seus alunos:
«Não é obra deste Governo, não é mérito deste Governo, mas foi durante este Governo que pela primeira vez em Portugal houve um ataque sério, profundo e consistente à corrupção e à promiscuidade.»
O senhor tem muita razão em quase tudo o que diz naquela frase:
— sim, não é mérito do governo este trabalho de "ataque" a uma das piores vergonhas da nossa democracia: a corrupção e a promiscuidade entre a política e os negócios;
— sim, o "ataque" à corrupção está a ser "sério" e "profundo";
— já se ele é "consistente" só o trânsito em julgado dos vários casos nos permitirá depois aferir.
Caro Paulo Rangel, se o que está a acontecer na justiça não foi, como bem diz, "obra deste governo", quem é o responsável por este país ser agora um pouco mais respirável e decente?
O senhor não disse o nome, digo-o eu e ponho a fotografia:
Joana Marques Vidal, Procuradora-Geral da República Fotografia daqui |
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