Costa e Passos sintonizados
17 de Setembro:
18 de Setembro:
Estes dois factos políticos mostram Pedro Passos Coelho e António Costa em sintonia: ambos estão com "tremeliques nas pernas".
Pela primeira vez numa campanha, os candidatos a primeiro-ministro teorizam cenários de derrota.
Primeiro foi Pedro Passos Coelho, no debate nas rádios. No dia seguinte Costa.
Feito pela positiva para obter um consenso alargado na segurança social, este "tremer de pernas" do líder da direita beneficiou-o mais do que o prejudicou no único público-alvo para quem os políticos ainda precisam de falar — os indecisos.
Feito na negativa e, ainda por cima, a não "viabilizar" um documento de que não conhece nada porque ainda não foi feito, o "tremer de pernas" de António Costa prejudicou-o muito mais do que o beneficiou junto dos indecisos.
Até aqui tudo trivial, estes "tremeliques", embora inéditos, não mereciam um post.
Há outra sintonia entre Pedro Passos Coelho e António Costa menos óbvia: eles acham que podem determinar o que os seus partidos vão fazer depois de uma derrota. Tanto Passos como Costa pensam que, mesmo que percam, ficam à frente dos seus partidos.
Ora, isso não faz parte dos usos e costumes da nossa terceira república — candidato a primeiro-ministro derrotado ou se demite ou é corrido pelo seu partido. Tem sido sempre assim. Há condições para deixar de ser assim?
Para Pedro Passos Coelho talvez. Ele é capaz de ir à luta contra Rangel e não é certo que perca.
Já António Costa tem um cadastro complicado — como é que ele poderá sobreviver a uma derrota depois do que fez ao vitorioso António José Seguro em Maio do ano passado?
Daqui |
18 de Setembro:
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Pela primeira vez numa campanha, os candidatos a primeiro-ministro teorizam cenários de derrota.
Primeiro foi Pedro Passos Coelho, no debate nas rádios. No dia seguinte Costa.
Feito pela positiva para obter um consenso alargado na segurança social, este "tremer de pernas" do líder da direita beneficiou-o mais do que o prejudicou no único público-alvo para quem os políticos ainda precisam de falar — os indecisos.
Feito na negativa e, ainda por cima, a não "viabilizar" um documento de que não conhece nada porque ainda não foi feito, o "tremer de pernas" de António Costa prejudicou-o muito mais do que o beneficiou junto dos indecisos.
Até aqui tudo trivial, estes "tremeliques", embora inéditos, não mereciam um post.
Há outra sintonia entre Pedro Passos Coelho e António Costa menos óbvia: eles acham que podem determinar o que os seus partidos vão fazer depois de uma derrota. Tanto Passos como Costa pensam que, mesmo que percam, ficam à frente dos seus partidos.
Ora, isso não faz parte dos usos e costumes da nossa terceira república — candidato a primeiro-ministro derrotado ou se demite ou é corrido pelo seu partido. Tem sido sempre assim. Há condições para deixar de ser assim?
Para Pedro Passos Coelho talvez. Ele é capaz de ir à luta contra Rangel e não é certo que perca.
Já António Costa tem um cadastro complicado — como é que ele poderá sobreviver a uma derrota depois do que fez ao vitorioso António José Seguro em Maio do ano passado?
Boa malha !
ResponderEliminarEstamos no momento em que o director da prova (500 milhas de Indianápolis) diz:" Ladies and gentleman, start your engines".
Mas fico com a ideia que estes srs nem se qualificaram para a prova...
Ah,poderoso fingimento!