MUDANÇA no PS
Depois de Francisco Assis, ridículo, ter chegado ao "cúmice do ápice" logo, logo, logo, às 20 horas...
Às 20H17 já dava para perceber o filme socialista na noite eleitoral |
... resta esperar que desta vez — ao contrário do que aconteceu em Janeiro de 2013 — no PS não saia mais uma solução mole.
Da queda:
ResponderEliminar1. Assis mais parecia um fadista a cantar o “Fado do Embuçado”.
Disfarçado de capote (ler de humildade democrática), cantarolava bem alto: “eu não sou o presidente da xunta, mas se for preciso….” (Repetir o refrão).
Uma estratégia de fuga para a frente incompreensível com apenas meia dúzia de minutos e projeções de resultados.
2. Seguro: continuar a vencer sem convencer.
Se havia a intenção de transformar esta eleição num referendo à sua liderança, então o resultado deveria ser um “obviamente demito-me”!
A acrescentar um discurso de vitória entediante (até Eduardo Lourenço adormeceu), sem empatia e vazio.
Não consegue o objetivo de se distanciar da direita e muito menos o de impedir uma nova vaga de austeridade da direita.
Depois de 3 anos de uma governação que empobreceu o país, que mentiu de forma desavergonhada, que tem desmantelado o Estado, os serviços públicos e a segurança social, que aumentou as desigualdades sociais, o PS não consegue uma diferença superior a 4%.
E à esquerda, o voto cresceu e fugiu ao PS…
Isto são boas notícias?
O António Costa não se vai mexer.
Estou para ver quantos valentes vão aparecer.
3. A direita passou a ser irrelevante com os atuais dirigentes.
Neste momento a coligação não valem sequer 30% dos votos.
Quantos deputados europeus tem o CDS? Os mesmos que a “barriga de aluguer” do Marinho Pinto?
De Rangel retenho uma má imagem na campanha. Onde andou o Rangel cosmopolita, com ideias, afável e plural?
As más companhias alteraram a personalidade ao Rangel?
4. A CDU capitalizou o essencial do voto de protesto.
O Bloco devia repensar a ideia da com liderança bicéfala. Marisa entra à cunha…
5. Coimbra, marcou dois discursos: o de Alegre completamente descontextualizado e incompreensível e o de Marcelo que tentou descolar da “pesada derrota” e hoje deve estar arrependido. Mas, como ele é mestre na verdade e no seu contrário em breve irá recolar ao seu eleitorado.
6. Marinho Pinto: nunca votaria num candidato que é contra a coadopção. Não vale o meu voto.
7. Abstenção: “O preço a pagar pela tua não participação na política é seres governado por quem te é inferior” – Platão.
O alheamento do exercício do voto é sintoma de desilusão, mas também, e sobretudo, de quem deixou de acreditar em si próprio.
8. Subida da extrema-direita europeia.
Há razões para temer o futuro!
Vamos lá ver se aparece alguém no PS...
Eliminar:-/
Grande análise, JB!
:-)
E no PS Viseu vão tirar as inevitáveis conclusões? Vão rolar cabeças? Se a nível nacional o PS encolheu a nível local não sai da cepa torta. Fruto de muitos anos de marasmo politico.
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