"E agora me desanca em verso..."
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos, mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Podem ter sido traídos, mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Álvaro de Campos
Osmar Prado numa cena de "O Clone" (2002)
Obrigado pelo vídeo, Miguel Fernandes
Poucas vezes uma telenovela fez tanto pela língua.
ResponderEliminarEsta cena nos telespectadores deve ter-se, primeiro, estranhado e, depois, entranhado.
ResponderEliminarA bebida de Osmar Prado era essa, provavelmente.
Abraço, caro Miguel!