Tarte e maionese* ...

     No dia 30 de Março, William Kristoll, um neo-conservador, editor da Weekly Standard, fazia um discurso sobre política externa no Earlham College, quando levou com uma tarte na cara. 
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     Cristol não deu parte de fraco. Limpou a cara com uma toalha de papel, e disse: «Deixem-me acabar este ponto.» Prosseguiu o seu discurso, respondeu a perguntas da audiência, e ficou ainda mais meia hora a conversar, nos bastidores, com alguns estudantes.
     Dois dias depois, na Western Michigan University, Pat Buchanan, ex-candidato presidencial e também das direitas, quando já estava no período de perguntas e respostas, levou com maionese na cara. O atirador gritou: “Abaixo o fanatismo!”. 
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     Pat Buchanan acabou logo ali a sessão com um: «Obrigado por terem vindo mas eu vou ter que ir lavar a cabeça.”
     Deve dizer-se que nem as tartes nem a maionese são grande coisa como argumento e não são defensáveis como ferramenta de debate.
     Contudo, reconheça-se: uma dose de maionese é mais fulminante que uma tarte.

* Parte final de um texto publicado no Jornal do Centro, em 15 de Abril de 2005

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