O governo de salvação nacional
Os jornais do fim-de-semana fervilhavam com projectos para um putativo "governo de salvação nacional". Há gente até a indicar um homem de negócios chamado António Vitorino para primeiro-ministro.
Tanto Luis Amado, como Pacheco Pereira, como a grosa de cozinheiros avulsos que andam por aí a pensar num governo feito nas costas dos eleitores, todos eles são discípulos de Ruth Marlene:
«Eles olham para a direita e ... pisca, pisca...
«Eles olham para a esquerda e ... pisca, pisca...»
Os pisca pisca são idênticos aos may be man, de Mia Couto. Dá uma espreitadela.
ResponderEliminarhttp://www.opais.co.mz/index.php/opiniao/126-mia-couto/10549-o-may-be-man.html
Um abraço deste lado do hemisfério
ICB:
ResponderEliminarJá estou em leitura do El Pais.
Thxs.
A propósito, Fidel anunciou o "arrumar das botas" que me fez lembrar um Gato antigo de 2006: http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com/2010/11/cuba-finalmente.html
Lembraste?
Abraço desta latitude setentrional que, como dizia O'Neill, está cada vez mais "de mãos pálidas nos bolsos."
Mia Couto: «O May be man entendeu mal a máxima cristã de “amar o próximo”. Porque ele ama o seguinte. Isto é, ama o governo e o governante que vêm a seguir.»
ResponderEliminarNão só um fenómeno moçambicano.
:)))
Ui, ui. Ele há-os em todos os hemisférios.
ResponderEliminarMas atenção, gato. Em Moçambique «O país» ainda não se lê com sotaque castelhano, persupuesto.
Eu dei-me conta quando mergulhei na leitura do "talvezeiro".
ResponderEliminarAbraço