Do nacionalismo
George Steiner * |
«O nacionalismo é o veneno da história do nosso tempo. Nada é mais brutalmente absurdo do que a tendência por parte dos seres humanos de se atirarem às chamas ou de se matarem uns aos outros em nome da nacionalidade ou movidos pelo sortilégio pueril de uma bandeira.
A cidadania é um pacto bilateral que está, ou deveria estar, sempre sujeito a um exame crítico, sendo, se necessário, revogável.»
George Steiner,
in O Sacerdote da Traição, New Yorker
Nacionalismo é um cãozinho fazer um xixizinho na árvore X e no arbusto Y, vulgo fronteira. Depois sempre que alguém passa a linha imaginária, lá desata a ladrar, com maior ou menor ferocidade.
ResponderEliminarE foi vê-los este fim de semana, a ladrar aos europeus que quiseram manifestar-se pela paz em Lx, e a estender a passadeira vermelha aos assassinos do Castelo das Nações. Os blindados vieram hoje, defender a pátria dos bárbaros gritava-se. Sem concurso que era urgente, sem crises que 5milhões são €€€€ irrisórios face à ameaça.
No fim, voltamos ao princípio: governo e PSP, esquecem-se muitas vezes de quem lhes coloca a ração no prato...
«Ter um destino
ResponderEliminaré não caber no berço
onde o corpo nasceu,
é transpor as fronteiras
uma a uma
e morrer sem nenhuma.»
Miguel Torga
Olá, caro Daniel!