Democratizar a "Europa" *

* Título que se dá aqui a este extracto do boletim de Março, Geab nº 73, do Laboratório Europeu de Antecipação Política, numa tradução às três pancadas


No que à Europa diz respeito, está-se longe da perfeição, com altas taxas de desemprego, crescimento estagnado ou negativo, e agora uma crise política a sabotar os alicerces da confiança dos mercados no euro.
     
Apesar disso, os países europeus não têm para fazer o ajustamento doloroso que os Estados Unidos necessitam. No caso da Eurozona, a mudança necessária, está longe de estar concluída, mas está já bastante adiantada.
     
Convém lembrar que, de acordo com a nossa equipa, a UE não tem futuro com a sua configuração actual, constantemente a ser bloqueada pela procrastinação britânica, minada por uma expansão teleguiada a partir de Washington, paralisada pelas instituições escleróticas de Bruxelas e, acima de tudo, sofrendo de um severo défice democrático.
     
Uma Eurozona poderosa, integrada por uma moeda comum flexível e livre de pesos mortos, constitui o motor capaz de introduzir vida e dinâmica para resolver os problemas; neste sentido, é a única solução sustentável para o futuro do continente.
     
Como analisamos depois, estas dinâmicas que, como o LEAP antecipou, permitiram ao euro vencer a tempestade que o fustigou em 2011-2012 e irá agora, à medida que a crise do Euro se transforma numa crise política, permitir-lhe vencer o maior desafio da integração europeia: a sua democratização, democratização sem a qual apesar de todos as suas vantagens, não terá futuro.

Comentários

  1. Não me diga de a tradução do Google é assim tão boa? ou usou o Babelfish?

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