Mudar de pele*
* Texto publicado hoje no Jornal do Centro
1. A geringonça está a mudar a pele do PS e isso causa desorientação e confusão no partido do governo.
No último fim-de-semana, em Coimbra, uma sala de socialistas perdeu a vergonha, como lhe solicitou Mariana Mortágua, e aplaudiu o ataque da deputada bloquista a quem “acumula dinheiro”. Hoje, na universidade de verão do PS-Lisboa, será a vez de botar faladura José Sócrates, esse desacumulador do dinheiro “vivo” proveniente de Carlos Santos Silva. Dinheiro “vivo” porque, como explicou um advogado de defesa de José Sócrates, “se calhar, não confia no sistema bancário”.
Já só falta o PS promover uma conferência de Armando Vara intitulada: “A CGD e a confiança no sistema bancário".
2. Eis as “fases” vividas pelas autarquias do distrito de Viseu no mandato 2013-2017:
(i) “fase da pesada e da leve herança”: foi a determinação estóica de Leonel Gouveia a recuperar da falência o município de Santa Comba Dão e foram os 25 milhões de euros deixados por Fernando Ruas a António Almeida Henriques que tanto têm feito pela amizade entre ambos;
(ii) “fase da metapolítica”: foi a logomaquia paralítica dos conselhos de estratégia, de igualdade, de juventude, e afins, e foi a estreia dos orçamentos participativos; não houve ainda referendos locais, lá chegará o tempo;
(iii) “fase do colapso”: já foram tratadas aqui as maldades e os sarilhos em Nelas e em Lamego; o colapso, na câmara de Viseu, primeiro da oposição centrista e depois da oposição socialista talvez mereça autópsia em futuro texto;
(iv) “fase do nervoso miudinho”: começa agora e irá em crescendo até ao dia das eleições; maiores dores-de-cabeça dos líderes distritais: o social-democrata Pedro Alves vai ter pesadelos terríveis com Lamego e o socialista António Borges, insónias com o periclitante presidente que pôs à frente da “sua” Resende.
1. A geringonça está a mudar a pele do PS e isso causa desorientação e confusão no partido do governo.
No último fim-de-semana, em Coimbra, uma sala de socialistas perdeu a vergonha, como lhe solicitou Mariana Mortágua, e aplaudiu o ataque da deputada bloquista a quem “acumula dinheiro”. Hoje, na universidade de verão do PS-Lisboa, será a vez de botar faladura José Sócrates, esse desacumulador do dinheiro “vivo” proveniente de Carlos Santos Silva. Dinheiro “vivo” porque, como explicou um advogado de defesa de José Sócrates, “se calhar, não confia no sistema bancário”.
Já só falta o PS promover uma conferência de Armando Vara intitulada: “A CGD e a confiança no sistema bancário".
2. Eis as “fases” vividas pelas autarquias do distrito de Viseu no mandato 2013-2017:
Fotografia editada a partir daqui |
(ii) “fase da metapolítica”: foi a logomaquia paralítica dos conselhos de estratégia, de igualdade, de juventude, e afins, e foi a estreia dos orçamentos participativos; não houve ainda referendos locais, lá chegará o tempo;
(iii) “fase do colapso”: já foram tratadas aqui as maldades e os sarilhos em Nelas e em Lamego; o colapso, na câmara de Viseu, primeiro da oposição centrista e depois da oposição socialista talvez mereça autópsia em futuro texto;
(iv) “fase do nervoso miudinho”: começa agora e irá em crescendo até ao dia das eleições; maiores dores-de-cabeça dos líderes distritais: o social-democrata Pedro Alves vai ter pesadelos terríveis com Lamego e o socialista António Borges, insónias com o periclitante presidente que pôs à frente da “sua” Resende.
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