Vildemoinhos*
* Texto publicado há exactamente dez anos, em 23 de Junho de 2006
1. Fialho de Almeida escreveu em “Os Gatos”: "Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, e fez o crítico à semelhança do gato. Ao crítico deu Ele, como ao gato, a graça ondulosa e o assopro, o ron-ron e a garra, a língua espinhosa e a câlinerie.” “Câlinerie” pode traduzir-se por “meiguice” ou “ternura”. Que seja, então, “meigura”.
O Olho de Gato, por hoje, esquece-se da “repentina unha” de que tão bem fala Alexandre O’Neill num dos seus mais conhecidos poemas. Outra vez será a vez da unha.
2. Começo este ponto com uma declaração de interesses: pertenço aos Corpos Sociais do Cine Clube de Viseu (CCV); sou também sócio da ACERT, de Tondela, e gosto muito da sua actividade.
O CCV e a ACERT são os promotores da COMUM – Rede Cultural, projecto que foi contratualizado com sete Câmaras Municipais e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e que teve financiamento de Abril de 2004 a Abril de 2006. Nestes dois anos, as 224 actividades da COMUM tiveram quase 40 mil espectadores, tendo 8 mil deles participado em actividades pedagógicas e formativas.
Depois de um período em que as Câmaras construíram museus, bibliotecas, auditórios, teatros, galerias, pavilhões multiusos, etc., agora as autarquias precisam de software cultural, feito profissionalmente, e que circule em rede pelos vários equipamentos culturais. A COMUM é um bom exemplo de colaboração entre agentes culturais, municípios e governo. Penso que devia ser-lhe dada continuidade e ser alargada a outras autarquias que estão interessadas.
3. Vou sentir muito a falta das palavras claras da Liliana Garcia aqui no Jornal do Centro.
4. As tílias perfumam o ar. Viseu está lindo. Vildemoinhos convoca-nos.
1. Fialho de Almeida escreveu em “Os Gatos”: "Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, e fez o crítico à semelhança do gato. Ao crítico deu Ele, como ao gato, a graça ondulosa e o assopro, o ron-ron e a garra, a língua espinhosa e a câlinerie.” “Câlinerie” pode traduzir-se por “meiguice” ou “ternura”. Que seja, então, “meigura”.
O Olho de Gato, por hoje, esquece-se da “repentina unha” de que tão bem fala Alexandre O’Neill num dos seus mais conhecidos poemas. Outra vez será a vez da unha.
2. Começo este ponto com uma declaração de interesses: pertenço aos Corpos Sociais do Cine Clube de Viseu (CCV); sou também sócio da ACERT, de Tondela, e gosto muito da sua actividade.
O CCV e a ACERT são os promotores da COMUM – Rede Cultural, projecto que foi contratualizado com sete Câmaras Municipais e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e que teve financiamento de Abril de 2004 a Abril de 2006. Nestes dois anos, as 224 actividades da COMUM tiveram quase 40 mil espectadores, tendo 8 mil deles participado em actividades pedagógicas e formativas.
Depois de um período em que as Câmaras construíram museus, bibliotecas, auditórios, teatros, galerias, pavilhões multiusos, etc., agora as autarquias precisam de software cultural, feito profissionalmente, e que circule em rede pelos vários equipamentos culturais. A COMUM é um bom exemplo de colaboração entre agentes culturais, municípios e governo. Penso que devia ser-lhe dada continuidade e ser alargada a outras autarquias que estão interessadas.
3. Vou sentir muito a falta das palavras claras da Liliana Garcia aqui no Jornal do Centro.
4. As tílias perfumam o ar. Viseu está lindo. Vildemoinhos convoca-nos.
Cavalhadas de Vildemoinhos/2008 Fotografia Olho de Gato |
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