Turismo*
* Texto publicado hoje no Jornal do Centro
1. Como é sabido, os media dão sempre menos atenção ao bom do que ao mau: uma estrada de bom piso e sem acidentes não é notícia, se tiver um buraco ou acontecer lá chapa amolgada já o é.
Dizer isto é uma lapalissada. Mas isto tem consequências que muitas vezes esquecemos: o mundo está sempre muito melhor do que é descrito na comunicação social.
Recordemos duas notícias recentes deste jornal:
(i) o comboio turístico que circulava em Lamego sem qualquer encargo para a autarquia foi chumbado em sessão camarária;
(ii) a assembleia municipal de Mortágua recusou uma medalha de mérito aos 50 anos de dedicação aos bombeiros do comandante Joaquim Gaspar.
Estas duas deliberações autárquicas, tanto a de Lamego como a de Mortágua, são aberrantes. São duas decisões estúpidas que têm que ser notícia. Mas, felizmente, elas são excepção, não regra.
2. Em Abril do ano passado, o presidente do Turismo do Centro de Portugal afirmou a este jornal que preferia a requalificação da linha da Beira Alta a uma nova linha entre Aveiro e Viseu. Pedro Machado não quer ver os “desembarcadiços” da futura marina do porto de Aveiro no comboio para Viseu.
Ora, como é sabido, António Almeida Henriques, no início do seu mandato, “atravessou-se” na defesa daquela linha. É uma bandeira sua. Para o ano, nas eleições, vão perguntar-lhe: “cadê o comboio?” Não admira, portanto, que o presidente da câmara de Viseu esteja a reagir ao desinteresse do Turismo do Centro e até já pense em mudar e passar a pagar quotas ao norte.
Este esboço de “transferência” põe um ónus a Melchior Moreira, o #1 do Turismo do Norte. Ele que trate do regresso do Rali de Portugal ao troço de Bertelhe.
3. Embora tarde, o PS-Viseu acabou por publicar, com transparência, os resultados completos das últimas eleições internas. Os resultados nacionais, não tão completos e publicados ainda mais tarde, também já estão no site do partido.
Registe-se.
1. Como é sabido, os media dão sempre menos atenção ao bom do que ao mau: uma estrada de bom piso e sem acidentes não é notícia, se tiver um buraco ou acontecer lá chapa amolgada já o é.
Dizer isto é uma lapalissada. Mas isto tem consequências que muitas vezes esquecemos: o mundo está sempre muito melhor do que é descrito na comunicação social.
Recordemos duas notícias recentes deste jornal:
(i) o comboio turístico que circulava em Lamego sem qualquer encargo para a autarquia foi chumbado em sessão camarária;
(ii) a assembleia municipal de Mortágua recusou uma medalha de mérito aos 50 anos de dedicação aos bombeiros do comandante Joaquim Gaspar.
Estas duas deliberações autárquicas, tanto a de Lamego como a de Mortágua, são aberrantes. São duas decisões estúpidas que têm que ser notícia. Mas, felizmente, elas são excepção, não regra.
2. Em Abril do ano passado, o presidente do Turismo do Centro de Portugal afirmou a este jornal que preferia a requalificação da linha da Beira Alta a uma nova linha entre Aveiro e Viseu. Pedro Machado não quer ver os “desembarcadiços” da futura marina do porto de Aveiro no comboio para Viseu.
Ora, como é sabido, António Almeida Henriques, no início do seu mandato, “atravessou-se” na defesa daquela linha. É uma bandeira sua. Para o ano, nas eleições, vão perguntar-lhe: “cadê o comboio?” Não admira, portanto, que o presidente da câmara de Viseu esteja a reagir ao desinteresse do Turismo do Centro e até já pense em mudar e passar a pagar quotas ao norte.
Mário Silva — Ponte de Bertelhe, 1982 Fotografia daqui |
3. Embora tarde, o PS-Viseu acabou por publicar, com transparência, os resultados completos das últimas eleições internas. Os resultados nacionais, não tão completos e publicados ainda mais tarde, também já estão no site do partido.
Registe-se.
O comboio é um assunto da treta. Entreter o povo.
ResponderEliminarSinceramente não acredito num TGV, mercadorias ou no que quiserem. Os valores são tão elevados que considero um projeto irrealista.
Já um comboio turístico pelo lindo vale...seria idílico.
Comboio já não rima com Viseu.
Nem uma ligação de qualidade temos a Coimbra!
Que saudades das provas na ponte de Bertelhe!!!
Local onde se via quem tinha mãozinhas.
Mas os custos financeiros de trazer uma prova internacional são tão elevados que,também aqui, Viseu não rima com campeonato mundo rallies.
E termino com mais uma dúvida. Nunca consegui entender o tempo de antena que é dado a Sérgio Sousa Pinto. No Publico(hoje 3 junho) volta a ter um extenso espaço de entrevista.
Deputado com pouco trabalho produzido mas deputado de discurso tactico e sabotador de todas as direções do PS.
Ficaa bem com o moralista Assis!