Legislativas (#2)
* Texto publicado hoje no Jornal do Centro
1. Deu nas vistas a impreparação da cabeça-de-lista do PS: este jornal perguntou-lhe sobre o IP3, respondeu que não era técnica da área, quanto ao comboio, ideias, só depois de ler dois estudos.
No meio de tanta resposta embrulhada, um relampejo: que o país precisa de um “ministério transversal e uma unidade de missão para o interior”.
Parece bem: se ganhar o PàF, fica Carlos Abreu Amorim ministro transversal, se for o PS, põe-se João Soares em dieta hipercalórica.
2. Quer o histórico eleitoral do distrito de Viseu, quer as sondagens, dizem-nos que oito lugares do próximo parlamento já estão entregues. Parabéns, António Leitão Amaro, Pedro Alves, Inês Domingos, Hélder Amaral, António Costa Lima, do PàF; parabéns, Maria Manuel Leitão Marques, António Borges e João Paulo Rebelo, do PS.
Para o nono e último lugar, mantém-se a pergunta feita aqui em 7 de Agosto: “os viseenses elegem Isaura Pedro que perdeu a câmara de Nelas depois de ter levado aquele município à falência ou elegem Marisabel Moutela, a anónima aparelhista que António Borges trouxe da folha de pagamentos da câmara de Resende?”
A resposta é já domingo. Ou fica feliz Pedro Alves, que quer ir acompanhado pela sua anterior “patroa” de Nelas, ou fica contente António Borges, que quer levar uma sua “colaboradora” de Resende.
3. Há um facto que não é suficientemente explicado às pessoas — cada voto rende ao partido que o recebe €3,11 por ano. Desde que um partido obtenha pelo menos cinquenta mil votos numas legislativas, ele recebe essa subvenção pública quer eleja deputados quer não.
É importante que o eleitor saiba isso para dar a utilidade que achar melhor ao seu voto: votar para eleger deputados ou votar meramente para dar os €12,44 de uma legislatura ao partido de que gosta, mesmo que ele não eleja nenhum deputado no seu distrito ou no país. Ou para, caso não queira entregar esse dinheiro a ninguém, inutilizar o voto.
A abstenção, essa, deve ser evitada.
No meio de tanta resposta embrulhada, um relampejo: que o país precisa de um “ministério transversal e uma unidade de missão para o interior”.
Parece bem: se ganhar o PàF, fica Carlos Abreu Amorim ministro transversal, se for o PS, põe-se João Soares em dieta hipercalórica.
2. Quer o histórico eleitoral do distrito de Viseu, quer as sondagens, dizem-nos que oito lugares do próximo parlamento já estão entregues. Parabéns, António Leitão Amaro, Pedro Alves, Inês Domingos, Hélder Amaral, António Costa Lima, do PàF; parabéns, Maria Manuel Leitão Marques, António Borges e João Paulo Rebelo, do PS.
Para o nono e último lugar, mantém-se a pergunta feita aqui em 7 de Agosto: “os viseenses elegem Isaura Pedro que perdeu a câmara de Nelas depois de ter levado aquele município à falência ou elegem Marisabel Moutela, a anónima aparelhista que António Borges trouxe da folha de pagamentos da câmara de Resende?”
A resposta é já domingo. Ou fica feliz Pedro Alves, que quer ir acompanhado pela sua anterior “patroa” de Nelas, ou fica contente António Borges, que quer levar uma sua “colaboradora” de Resende.
3. Há um facto que não é suficientemente explicado às pessoas — cada voto rende ao partido que o recebe €3,11 por ano. Desde que um partido obtenha pelo menos cinquenta mil votos numas legislativas, ele recebe essa subvenção pública quer eleja deputados quer não.
É importante que o eleitor saiba isso para dar a utilidade que achar melhor ao seu voto: votar para eleger deputados ou votar meramente para dar os €12,44 de uma legislatura ao partido de que gosta, mesmo que ele não eleja nenhum deputado no seu distrito ou no país. Ou para, caso não queira entregar esse dinheiro a ninguém, inutilizar o voto.
A abstenção, essa, deve ser evitada.
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