Irritações *
* Publicado hoje no Jornal do Centro
1. Este jornal, na semana passada, deu-nos conta dos prejuízos causados às pessoas pelos atrasos nas cartas de condução.
Recorde-se: o governo de Sócrates deve ter achado que se passou a ficar pitosga e a perder reflexos mais novo, pelo que antecipou as idades de renovação obrigatória das cartas.
Mas fez ainda pior: a validade das cartas de condução já emitidas foi tornada desválida. Os incautos (e houve muitos...) que se fiaram na data inscrita naquele documento oficial tiveram enormes dissabores.
A este sadismo socrático soma-se, agora, a incompetência passista que leva meses e meses de atraso no envio do documento. Uma irritação.
2. A “requalificação” da estrada Viseu-Sátão foi um fiasco. Onde havia uma estrada má, há agora uma rua engarrafada. Uma irritação.
Aquelas obras mereceram sempre o repúdio do dr. Ruas. Já o presidente da câmara do Sátão deixou-se na altura calar com a promessa que lhe iam fazer, mais a leste, uma estrada nova.
Ora, no mês passado, de fininho, o secretário de estado Sérgio Monteiro veio “prometer” que o governo fazia a tal estrada nova desde que os municípios do Sátão e Viseu pagassem. Pediu-lhes que estivessem “disponíveis para comparticipar”.
Em Viseu, estranhamente, ninguém se opôs a esta ideia peregrina do secretário de estado das infraestruturas.
Nem a "situação” — que vai entretendo os viseenses com propaganda e orçamentos participativos da treta.
Nem a "oposição" — cuja maior preocupação é o chá de António Almeida Henriques nas inaugurações.
Mas há pior, muito pior: a seguir, o presidente da câmara de Viseu mostrou-se disponível para entrar com dinheiros municipais na tal estrada nova. António Almeida Henriques propõe-se derreter dinheiro dos impostos municipais em obras do governo.
Sem esconder a sua irritação, o dr. Ruas acaba de reafirmar a vontade de regressar em 2017. Com muitas destas, o homem regressa em ombros. A uma câmara falida.
1. Este jornal, na semana passada, deu-nos conta dos prejuízos causados às pessoas pelos atrasos nas cartas de condução.
Recorde-se: o governo de Sócrates deve ter achado que se passou a ficar pitosga e a perder reflexos mais novo, pelo que antecipou as idades de renovação obrigatória das cartas.
Mas fez ainda pior: a validade das cartas de condução já emitidas foi tornada desválida. Os incautos (e houve muitos...) que se fiaram na data inscrita naquele documento oficial tiveram enormes dissabores.
A este sadismo socrático soma-se, agora, a incompetência passista que leva meses e meses de atraso no envio do documento. Uma irritação.
2. A “requalificação” da estrada Viseu-Sátão foi um fiasco. Onde havia uma estrada má, há agora uma rua engarrafada. Uma irritação.
Aquelas obras mereceram sempre o repúdio do dr. Ruas. Já o presidente da câmara do Sátão deixou-se na altura calar com a promessa que lhe iam fazer, mais a leste, uma estrada nova.
Ora, no mês passado, de fininho, o secretário de estado Sérgio Monteiro veio “prometer” que o governo fazia a tal estrada nova desde que os municípios do Sátão e Viseu pagassem. Pediu-lhes que estivessem “disponíveis para comparticipar”.
Em Viseu, estranhamente, ninguém se opôs a esta ideia peregrina do secretário de estado das infraestruturas.
Fotografia Olho de Gato |
Nem a "oposição" — cuja maior preocupação é o chá de António Almeida Henriques nas inaugurações.
Mas há pior, muito pior: a seguir, o presidente da câmara de Viseu mostrou-se disponível para entrar com dinheiros municipais na tal estrada nova. António Almeida Henriques propõe-se derreter dinheiro dos impostos municipais em obras do governo.
Sem esconder a sua irritação, o dr. Ruas acaba de reafirmar a vontade de regressar em 2017. Com muitas destas, o homem regressa em ombros. A uma câmara falida.
As boas notícias chegam a qualquer hora, as más chegam sempre cedo demais...
ResponderEliminarUma lei da vida, JB!
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