Não foi o CDS que foi armadilhado, António Costa é que foi
António Costa tem razão para estar furioso.
O governo, esse, só pode estar satisfeito com aquele secretário de estado boca larga que veio falar sobre cortes de pensões e ordenados nesta altura.
Havia o risco para o governo de António José Seguro não conseguir chegar aos 10 deputados europeus.
Se a distribuição de deputados europeus ficasse 9-9, entre o PS e a direita, Seguro era varrido. Agora, depois desta conversa sobre cortes, esse risco desapareceu. Seguro está seguro.
Em consequência, a direita tem agora hipóteses nas legislativas de 2015 e Costa dificilmente chegará a primeiro-ministro.
O melhor para António Costa, seja qual for o resultado nas legislativas do outono de 2015, é ele anunciar naquela noite eleitoral que é candidato às presidenciais.
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