Correia de Campos e a liberdade de escolha dos "panhonhas"
A propósito da ADSE, diz Correia de Campos em entrevista ao jornal I.:
«Os funcionários públicos são cidadãos do país e têm direito ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). Não há razão nenhuma para terem ainda um sistema que a única coisa que lhes permite é escolher o médico onde vão.»
E diz a seguir:
«Há quem tenha defendido que se transformasse o SNS numa enorme ADSE, mas isso seria o maior desastre do mundo porque a ADSE está concebida para pessoas que não são exactamente a classe média baixa nacional.»
O Campos acha que só ele e os "sábios" como ele é que devem "escolher o médico" da "classe média baixa" e das outras classes.
A "classe média baixa" e as outras classes — ao contrário do Campos e dos "sábios" como ele — são "panhonhas".
São tão "panhonhas" que foram elas — a "classe média baixa" e as outras — que puseram o Campos, pelo voto, a deputado europeu.
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