Diagnóstico - prognóstico - novo diagnóstico - novo prognóstico
Em Março de 2011,
há um ano, quando José Sócrates
ainda era mas já não era,
fiz neste blogue um "prognóstico sobre o futuro"
que publico hoje outra vez:
Enquanto, em 2005, o PS-Viseu estava muito mal colocado junto de José Sócrates, agora o PSD-Viseu está muito bem colocado junto de Pedro Passos Coelho.
O PSD-Viseu foi um dos esteios da vitória interna do líder do PSD.
Ora, isso vai ter consequências e uma delas é óbvia: Fernando Ruas vai deixar a câmara de Viseu na mão de Américo Nunes ainda este ano.
Ruas não vai resistir ao apelo de Lisboa.
Pena o PS concelhio não poder dizer grande coisa quando isso acontecer porque tem um telhado de vidro enorme chamado Miguel Ginestal que não honrou o voto dos viseenses que nele votaram e, ainda por cima, deixou a substituí-lo na câmara de Viseu uma liderança pífia .
O que está dito acima tem um ano e foi um fiasco. Um naufrágio.
Chegados a esta fase, a este desastre que nunca aconteceu a génios como o professor Marcelo Rebelo de Sousa, podia meter a viola no saco, engolir em seco, e desistir. Mas não, não desisto.
Apesar de todos os avisos em contrário do célebre João Pinto do FêCêPê, vou fazer mais um "prognóstico sobre o futuro":
Porque é que digo isso?
Repare-se: o super-ministério do Álvaro está abanado. Um secretário de estado já foi borda fora empurrado por António "três gargantas" Mexia, da EDP. O ministro leva tiros todos os dias.
Ora Viseu tem uma cota de três representantes no Ministério da Economia e do Emprego: o Álvaro, António Almeida Henriques e Sérgio Silva Monteiro. Este ministério podia e devia ter a sua sede em Viseu, conforme este blogue sugeriu em devido tempo.
Mas regresse-se ao "prognóstico" para 2012: quando o desgastado Álvaro cair, para se manter a cota de Viseu no governo, entra para o seu lugar o fresco Fernando Ruas e fica Américo Nunes a fazer oficialmente na câmara da cidade de Viriato aquilo que já está a fazer oficiosamente.
O que está dito acima tem um ano e foi um fiasco. Um naufrágio.
Chegados a esta fase, a este desastre que nunca aconteceu a génios como o professor Marcelo Rebelo de Sousa, podia meter a viola no saco, engolir em seco, e desistir. Mas não, não desisto.
Apesar de todos os avisos em contrário do célebre João Pinto do FêCêPê, vou fazer mais um "prognóstico sobre o futuro":
O dr. Ruas não deixou oficialmente
a câmara nas mãos do dr. Américo Nunes em 2011
mas vai fazê-lo em 2012.
Porque é que digo isso?
Repare-se: o super-ministério do Álvaro está abanado. Um secretário de estado já foi borda fora empurrado por António "três gargantas" Mexia, da EDP. O ministro leva tiros todos os dias.
Ora Viseu tem uma cota de três representantes no Ministério da Economia e do Emprego: o Álvaro, António Almeida Henriques e Sérgio Silva Monteiro. Este ministério podia e devia ter a sua sede em Viseu, conforme este blogue sugeriu em devido tempo.
Mas regresse-se ao "prognóstico" para 2012: quando o desgastado Álvaro cair, para se manter a cota de Viseu no governo, entra para o seu lugar o fresco Fernando Ruas e fica Américo Nunes a fazer oficialmente na câmara da cidade de Viriato aquilo que já está a fazer oficiosamente.
Eu, pessoalmente, acho que Ruas só virá para Lisboa quando em Viseu não houver mais "aquela coisa" que o deixa sem um único branco!..
ResponderEliminarO gato não tem o talento da Maya!
ResponderEliminarPois, o homem só irá se levar consigo o "chefe de gabinete", actual vereador e "burro de carga" que veio com ele, mais a secretária e finalmente se não tiver juízo porque se irá "espetar". Autocrata é mas "burro" não!
Teoricamente a projecção faz sentido. E o Rei Ruas aguenta-se em Lisboa? Uma coisa é a CMV outra é um ministério. As perguntas dos jornalistas de Lisboa queimam, Streets está habituado às perguntas dos jornalistas de Viseu e estas curam. É o problema de se lidar com ocs domesticados. Por outro lado ser capitão de um insuflável, não dá habilitações para comandar um petroleiro.
ResponderEliminarCaro Miguel Fernandes:
ResponderEliminarReparei que não acredita na capacidade do dr. Ruas em marinhar nos bastidores ínvios e conspirativos da capital.
Da resiliência do Álvaro não diz nada.
;)
Portanto: acredita que vamos ter mais 18 meses em que a situação oficiosa do dr. Américo Nunes não passa a oficial.
Se tal acontecer, em 31 Dezembro, lá terei que confessar mais um naufrágio do prognóstico e dar razão ao João Pinto do FêCêPê.
Abraço e bom fim-de-semana
Caro Alexandre Rodrigues
ResponderEliminarRelativamente a Ruas sou um moderado, significa isto que não o acho um génio da gestão autárquica mas também não o considero um Flop. Ainda somos novos, teremos tempo para fazer um juízo sério sobre o seu trabalho e os seus longos anos a comandar o nosso barco. Em termos de poder, como saberá, quanto mais alto estamos mais forte é a conspiração.
Álvaro estará a prazo. O simpático emigrante pensou em produzir um trabalho sério, mas braço de ferro não é a modalidade de eleição dele.
Américo Nunes, será vice mas presidente-de-facto até o último dia.
É a minha aposta, mas desde já aviso que hoje não acertei uma cruz no euromilhões.
Caro Miguel,
EliminarA sua capacidade descritiva fica com o prestígio abaladíssimo ao afirmar que "Ainda somos novos" — isso aplica-se a si mas não a mim. (Era bom, era).
Na semana transacta saíram-me 3 euros e setenta cêntimos no euromilhões o que, ao dar-me sorte ao jogo, me retirou o resto.
Boa noite e bom fim-de-semana e que, para variar, ganhe o Sporting
Caro Alexandre
ResponderEliminarDaqui por largos anos, com o devido distânciamento, estaremos a discutir o consulado Ruas. Isto eu aposto. E aviso que me recuso a morrer antes dos 100 anos.
Como lhe digo no euromilhões não acerto, e hoje na bola foi nulo, nada que me preocupe.
Boa noite, bom-fim-de-semana e sorte em campo.
A grande obra de FR não se vê, porque está enterrada! lembra-se de não haver água no Verão nas casas, com 3 ou mais andares?
ResponderEliminarDurante o seu “consulado” tem sido feita obra - muito boa, boa, assim-assim, má e muito má, porém impossível de comparar com outros que o antecederam porque nunca houve ( nem haverá, felizmente) quem tenha estado tantos anos e sobretudo, tenha tido tanta “teta” e tão grandes onde “mamar” – os fundos de Lisboa e europeus que foram “chupados” e por vezes mal aproveitados.
Falhou, claramente no lançamento de uma cidade média e moderna, sem renegar o passado e caiu no mesmo erro de muitos outros de deixar os "empreiteiros" e "merceeiros" à solta. Apostou num modelo que deu muito dinheiro a ganhar mas sem futuro, como se vê agora.
Na comparação com outras cidade de dimensão aproximada e menos rotundas com relva e flores de estufa, parece-me que ficámos a perder.
AP
Passos Coelho teve que explicar ao presidente do congresso (F. Ruas) e aos congressistas que tinham feito asneira na votação sobre as directas.
ResponderEliminarSim?!
EliminarQue grande barraca, caro anónimo!